Espanto e retenção como tonalidades afetivas fundamentais do outro início

• Assis Santos, Leandro ^[1]
  1. [1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro

     Universidade do Estado do Rio de Janeiro

     Brasil

     
• Localización: Sofia, ISSN-e 2317-2339, Vol. 10, Nº. 1, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Heidegger e o destino da fenomenologia), págs. 252-279
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Astonishment and retention as fundamental affective tones of the other beginning
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• Resumen
  • English

    This research seeks to clarify some outlines of a concept-experience central to Martin Heidegger's philosophy: the notion of affective tonality (Stimmung). This aims to send the being-there (Dasein) to the open space that becomes effective as a place of realization of its existence. The affective tone measures the insertion of the being-there into the world, decisively marking its relationship with everything that appears in the open bosom. Such phenomena are, by means of specific characteristics of openness, understood as fundamental affective tones (Grudstimmung), essential instances for situating the being-there in an attempt to singularize itself within the semantic horizon that is yours. Therefore, such affections are notable for also opening up the scope of the unveiling of the seer (Seyn), apprehended in its radical difference to the being, being noted as articulations that enable the manifestation of the being in the being. This event, finally, urges the clearing to raise the question of the truth of the seer.

  • português

    Esta pesquisa busca esclarecer alguns contornos de um conceito-experiência central à filosofia de Martin Heidegger: a noção de tonalidade afetiva (Stimmung). Esta visa remeter o ser-aí (Dasein) ao espaço aberto que se efetiva como lugar de realização de sua existência. A tonalidade afetiva dimensiona a inserção do ser-aí ao mundo, marcando decisivamente sua relação com tudo aquilo que se apresenta no seio aberto. Tais fenômenos são, mediante características específicas de abertura, compreendidas como tonalidades afetivas fundamentais (Grudstimmung), instâncias essenciais por situarem o ser-aí na tentativa de se singularizar no bojo do horizonte semântico que é o seu. Logo, tais afecções se notabilizam por igualmente abrirem o âmbito do desvelamento do ser (Seyn), apreendido em sua radical diferença ao ente, se notabilizando como articulações que possibilitam a manifestação do ser no ente. Esse acontecimento, por fim, urde a clareira para que acene a questão da verdade do ser.