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Emoções corporificadas: uma perspectiva sistêmica sobre estados emocionais

    1. [1] Universidade de Caxias do Sul

      Universidade de Caxias do Sul

      Brasil

  • Localización: Sofia, ISSN-e 2317-2339, Vol. 8, Nº. 1, 2019 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Filosofia da Mente e da Linguagem), págs. 236-263
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Embodied emotions:: a systemic perspective on emotional states
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A tese principal deste artigo é que emoções são parcialmente constituídas por estados corporais. No centro da discussão está a tradição James-Lange e serão estabelecidas duas premissas para identificar as abordagens mais relevantes acerca desse ponto: (i) a Premissa de James, que será investigada a partir do trabalho do próprio autor; e (ii) a Premissa de Lange, que será investigada a partir do trabalho de Prinz. Embora se inscreva na mesma tradição, a perspectiva apresentada neste artigo diverge de ambas posições ao defender uma visão sistêmica, na qual as emoções são constituídas tanto por estados periféricos corporificados quanto por estados cerebrais. A visão sistêmica parece vulnerável a duas críticas principais: (i) de que as emoções, ao contrário de estados corporais, possuem intencionalidade; e (ii) as neurociências mapearam as bases neurais das emoções, então não há motivo para colocar fora do cérebro os componentes que as constituem. Em relação à primeira crítica, argumenta-se que as emoções não possuem intencionalidade direta, uma vez que não influenciam os comportamentos de modo específico, como objetos ou conteúdos representacionais o fazem. No tocante à segunda crítica, as conclusões das neurociências dizem menos do que aparentam acerca dos constituintes das emoções. A confusão na literatura empírica resulta da falha em distinguir corretamente emoções de desejos. Isso será realizado mediante a análise do debate entre as teorias de James-Lange para, posteriormente, mostrar como a Premissa de Lange desconstrói teorias relevantes desta posição, inclusive a sua própria.

    • English

      The main thesis of this article is that emotions are partly constituted by bodily states. The James-Lange tradition is key to this discussion, by considering emotions as bodily perceptions. In order to identify the most relevant general approaches to this subject, two premises will be established: (i) James’ premise, which will be investigated from the author's work; and (ii) Lange's premise, which will be investigated from Prinz's work. Although the perspective presented in this article subscribes to the previously mentioned tradition, it diverges from both premises by the defense of a systemic view in which emotions are constituted by both embodied peripheral states and brain states. The systemic view seems vulnerable to two main critiques: (i) that emotions, unlike bodily states, have intentionality, and (ii) that neuroscience has mapped the neural basis of emotions, so there is no reason to place their constituent components outside the brain. Regarding the first criticism, it is argued that emotions do not have direct intentionality, since they do not influence the behaviors in the particular way that both objects and representational contents do. As for the second critique, neuroscience’s conclusions show less than they seem to about the constituents of the emotions. The confusion in the empirical literature results from failure to correctly distinguish emotions from desires. This will be accomplished by analyzing the debate between James-Lange's theories, to present how Lange's premise undermines relevant theories of those positions, including his own.


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