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“Chile despertó”: los sentidos políticos en la Revuelta de Octubre

  • Autores: Carolina Aguilera, Vicente Espinoza
  • Localización: Polis: Revista Latinoamericana, ISSN-e 0718-6568, ISSN 0717-6554, Vol. 21, Nº. 61, 2022
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • "Chile despertó": os sentidos políticos na Revolta de Outubro
    • “Chile despertó": the political meanings in the October Revolt
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Resumen: Este artículo analiza la revuelta social de octubre de 2019 en adelante, en Chile, a partir de una investigación cualitativa realizada en tres regiones del país: Santiago, Valparaíso y Concepción. Se plantea que, si bien ésta puede ser considerada como un evento cúlmine del ciclo movilizaciones iniciado en 2006, ésta presenta elementos que la distancian de dicho proceso. (a) Una parte de estas protestas tomaron la forma de un estallido social y, si bien sus demandas convergieron con las expresadas en movilizaciones anteriores, éstas no fueron conducidas por las organizaciones que participaron en ese proceso. Eso implicó que la masividad, los repertorios de protesta, la difusión y las formas de convocatoria de las movilizaciones alcanzaron a personas que previamente no se habían manifestado en la calle y que tampoco estaban vinculadas con partidos u organizaciones sociales. (b) En segundo lugar, se propone que los sentidos políticos generados a partir de las protestas permiten comprender, en gran medida, el éxito electoral de los independientes en la elección de los integrantes de la Convención Constitucional en octubre de 2020.

    • português

      Resumo: Este artigo analisa a revolta social de outubro de 2019 em diante, no Chile, a partir de pesquisas qualitativas em três regiões do país: Santiago, Valparaíso e Concepción. Adiantamos que, embora possa ser considerado um evento culminante no ciclo de mobilização iniciado em 2006 no país, apresenta elementos que o distanciam desse processo. (a) uma parte destes protestos assumiram a forma de uma explosão social e, embora suas demandas convergem com aquelas de mobilizações anteriores, não foram liderados pelas organizações que participaram desse processo. Isso implicou que a massividade, os repertórios de protesto, a difusão e as formas de convocação atingissem pessoas que não haviam se manifestado na rua e não estavam vinculadas a partidos ou organizações sociais. (b) em segundo lugar, propõe-se que os sentidos políticos gerados a partir dos protestos nos permitam compreender, em grande medida, o sucesso eleitoral dos independentes na eleição dos membros da Convenção Constitucional, em outubro de 2020.

    • English

      Abstract: This article analyzes the Chilean social uprising of October 2019 onwards, based on qualitative research carried out in three regions of the country: Santiago, Valparaíso, and Concepción. It is suggested that, although this can be considered as a culminating event in the mobilization cycle that began in 2006 in the country, it presents elements that make it qualitatively different from that process. (a) Protests took the form of a social outbreak and, although their demands converged with those expressed in previous mobilizations, they were not led by the organizations that participated in that process. This implied that the massiveness, the repertoires of protest, the diffusion, and the forms of convocation of the outbreak reached people who had not previously demonstrated in the street and who were not linked to parties or social organizations. (b) Secondly, it is proposed that the political senses generated from the protests allow us to understand, to a large extent, the electoral success of independents in the election of constituents, in October 2020.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Chile

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