Escolarização de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista.

• Autores: Mariza Araújo Marinho Maciel, Paulo Vitor Alves Maciel, Aline Veras Moraes Brilhante, Bárbara Karen Matos Magalhães Rodrigues, Ana Paula Vasconcellos Abdon
• Localización: Revista Educação, ISSN-e 1980-6469, Vol. 17, Nº. 2, 2022, págs. 78-90
• Idioma: portugués
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    Objective: Investigate the schooling of children and adolescents with Autism Spectrum Disorder (ASD) and the influence of sociodemographic, clinical aspects and health perception. Methods: Cross-sectional study conducted in Fortaleza, CE, Brazil, in nine institutions that provide care for people with ASD between January and May 2018.

    Participants included 387 parents or guardians of children and adolescents diagnosed with ASD. A questionnaire was applied for data collection. Bivariate and multivariate analyses with schooling as the outcome were performed, using SPSS version 20.0. Results: The findings evidenced a higher proportion of children and adolescents attending school (n=193, 95.5% children and n=123, 66.5% adolescents). Among those attending, 30.1% (n=58) of the children and 52.0% (n=64) of the adolescents could read and write. Practice of physical activity (OR=3.027, p=0.012) and the parents’ perceptions of their children’s health (OR=0.365, p=0.011) maintained an association with the school attendance of the adolescents. Conclusion: Schooling is compromised at a higher level among adolescents than children, as measured by attendance and beginning of school life. Among the associated factors, only physical activity and the health perception of the parents of the adolescents were related to the school attendance

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    Objetivo: Investigar a escolarização de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a influência dos aspectos sociodemográficos, clínicos e percepção de saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em Fortaleza, CE, Brasil, em nove instituições que prestam atendimentos a pessoas com TEA, entre janeiro a maio de 2018. Participaram 387 pais ou responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticadas com TEA. Aplicou-se um questionário para coleta dos dados. Utilizaram-se análises bivariada e multivariada tendo como desfecho escolarização, pelo programa SPSS versão 20.0. Resultados: Foi constatada maior proporção de crianças e adolescentes frequentando a escola (n=193; 95,5% crianças e n=123; 66,5% adolescentes). Dentre os que frequentam, 30,1% (n=58) das crianças e 52,0% (n=64) dos adolescentes sabiam ler e escrever. A prática de atividade física (OR=3,027; p=0,012) e a percepção dos pais sobre a saúde dos seus filhos (OR=0,395; p=0,011) mantiveram associação com a frequência escolar dos adolescentes. Conclusão: Há comprometimento da escolarização dos adolescentes em maior grau do que as crianças, medida pela frequência e início da vida escolar. Dentre os fatores associados, apenas a prática de atividade e a percepção de saúde dos pais dos adolescentes mostraram ter relação.