Ciencia abierta: el corazón del problema

• Marisa De Giusti ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional de La Plata

     Universidad Nacional de La Plata

     Argentina

     
• Localización: Informatio: Instituto de Información. Facultad de Información y Comunicación, ISSN-e 2301-1378, ISSN 0797-1435, Vol. 27, Nº. 1, 2022, págs. 306-329
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Ciência Aberta: O cerne do problema
  • Open Science: The heart of the matter
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• Resumen
  • español

    Con más de veinte años de avances y retrocesos del acceso abierto en el mundo, hoy día impulsada desarticuladamente por la necesidad de compartir información durante la pandemia, la ciencia abierta es el nuevo paradigma que busca consolidar el hacer ciencia con una mirada social. La ciencia abierta cuenta con herramientas atomizadas que crecieron desde distintos espacios (y la precedieron) de la mano de las TIC, pero, en un contexto en el que la apertura del proceso de investigación y la búsqueda de acciones no se incentiva ni se premia, las instituciones no la difunden, no se instala en la currícula ni atraviesa las políticas; persisten, además, los egoísmos de la apropiación bajo una legislación de propiedad intelectual incambiada. Las responsabilidades de tal situación son repartidas: gobiernos-agencias de financiación, universidades-consejos, centros de investigación y, en el extremo de la cadena, investigadores cómodos con un modo de evaluación altamente cuestionado para medir el verdadero impacto social de una investigación sostenida, en muchos casos, con fondos públicos. Aunque el recortado relato de los problemas no alcance, este trabajo pretende volver a hablar sobre las dificultades y, por qué no, las posibilidades en la coordinación de gobiernos, instituciones e investigadores para hacer realidad la ciencia abierta.

  • English

    With more than twenty years of progress and fallbacks in Open Access in the world, today, driven uncoordinatedly by the need to share information during the pandemic, Open Science is the new paradigm that aims at consolidating science with a social perspective. Open Science has atomized tools that grew from different preceding spaces hand in hand with ICTs and in a context where the opening of the research process and the search for actions is not encouraged nor recognized, the institutions do not disseminate it, it is not embedded in the syllabus, it is not included in science and technology policies and the selfishness of appropriation persists within the framework of unchanged intellectual property legislation. The responsibilities -stated in multiple state of affairs reports- are shared: governments-funding agencies, universities-councils, and research centers, and at the end of the chain researchers who feel at ease with a highly questioned assessment model to measure the true social impact of research which in many cases, is supported by public funds. Although this brief and simplified account of the problems is not enough, this work tries to resume the conversation about the challenges and why not, the opportunities, in the coordination of governments, institutions, and researchers, to make Open Science a reality.

  • português

    Com mais de 20 anos de avanços e retrocessos no acesso aberto no mundo, hoje impulsionado de forma desarticulada pela necessidade de compartilhar informações durante a pandemia, a ciência aberta é o novo paradigma que busca consolidar o fazer ciência com uma perspectiva social. A ciência aberta conta com ferramentas que surgiram de diferentes espaços (e as precederam) lado a lado com as TICs, mais surgiu num contexto no qual a abertura do processo de pesquisa e a busca de ações não é incentivada ou recompensada, as instituições não são disseminadoras da ciência aberta, não está instalada no currículo, não atravessa as políticas e o egoísmo da apropriação persiste sob uma legislação de propriedade intelectual inalterada. As responsabilidades, relatadas em inúmeros relatórios da situação são distribuídas: governos-agências de fomento, universidades-conselhos e centros de pesquisa e no final da cadeia pesquisadores confortáveis com um modo de avaliação altamente questionável para medir o verdadeiro impacto social de uma investigação sustentada, em muitos casos, com recursos públicos. Embora o relato abreviado dos problemas não seja suficiente, este trabalho tenta voltar a falar sobre as dificuldades e, por que não, as possibilidades na coordenação de governos, instituições e pesquisadores, para tornar a ciência aberta uma realidade.