Ciencia Abierta: desafíos y oportunidades para Uruguay y el Sur Global

• Daniel Prieto ^[1]
  1. [1] Departamento de Biología del Neurodesarrollo, Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable (Uruguay)
• Localización: Informatio: Instituto de Información. Facultad de Información y Comunicación, ISSN-e 2301-1378, ISSN 0797-1435, Vol. 27, Nº. 1, 2022, págs. 254-283
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Ciência Aberta: desafios e oportunidades para o Uruguai e o Sul Global
  • Open Science: challenges and opportunities for Uruguay and the Global South
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Uruguay, al igual que más de 190 países miembros, ha suscrito la Recomendación de Ciencia Abierta de Unesco que se ha aprobado en noviembre de 2021. La ciencia abierta es un ecosistema de procesos interconectados construido sobre distintos movimientos: acceso abierto, datos abiertos, código abierto e investigación abierta reproducible, entre otros, cuyo objetivo es hacer las investigaciones científicas, datos y divulgación accesibles e inclusivos para todos los niveles de la sociedad.

    La implementación de políticas de ciencia abierta requiere equilibrar cuidadosamente sus costos y beneficios. Las experiencias de algunos países parecen ser exitosas, aunque la factibilidad de algunos aspectos plantea dudas en la comunidad científica. Los países del Sur Global tienen una oportunidad para posicionarse y beneficiarse de esta transición, pero deben estar un paso adelante y ser parte de su construcción.

    En este trabajo se revisan los principales conceptos para la implementación de un sistema de ciencia abierta y se realizan algunas consideraciones sobre el sistema de evaluación científica actual con perspectiva de futuro. Finalmente, se evalúan algunas dificultades que pueden enfrentar los países del Sur Global y se proponen posibles soluciones.

  • English

    Uruguay, like more than 190 member countries, has signed the UNESCO Open Science Recommendation that was approved in November 2021. Open Science is an ecosystem of interconnected processes built on different movements, Open Access, Open Data, Code Open, and Reproducible Open Research, among others, whose objective is to make scientific research, data and dissemination accessible and inclusive at all levels of society.

    The implementation of Open Science policies requires careful balancing of their costs and benefits. The experiences of some countries appear to be successful, although the feasibility of some aspects raises doubts in the scientific community. The countries of the Global South have an opportunity to position themselves and benefit from this transition, but they must be one step ahead and be part of its construction.

    In this work, the main concepts for the implementation of an Open Science system are reviewed, and some considerations are made about the current scientific evaluation system with a future perspective. Finally, some difficulties the countries of the Global South may face are evaluated and possible solutions are proposed.

  • português

    O Uruguai, como mais de 190 países membros, assinou a Recomendação da UNESCO de Ciência Aberta, aprovada em novembro de 2021. Ciência Aberta é um ecossistema de processos interconectados construídos em diferentes movimentos, Acesso Aberto, Dados Abertos, Código Aberto e Pesquisa Aberta Reproduzível, entre outros, cujo objetivo é tornar a pesquisa, os dados e a divulgação científicos acessíveis e inclusivos em todos os níveis da sociedade.

    A implementação de políticas de Ciência Aberta requer um equilíbrio cuidadoso de seus custos e benefícios. As experiências de alguns países parecem bem-sucedidas, embora a viabilidade de alguns aspectos suscite dúvidas na comunidade científica. Os países do Sul Global têm a oportunidade de se posicionar e se beneficiar dessa transição, mas devem estar um passo à frente e fazer parte de sua construção.

    Neste trabalho são revisados os principais conceitos para a implementação de um sistema de Ciência Aberta e feitas algumas considerações sobre o atual sistema de avaliação científica com uma perspectiva futura. Por fim, são avaliadas algumas dificuldades que os países do Sul Global podem enfrentar e propostas possíveis soluções.