Antônio Manoel Elíbio Júnior, Leonardo Soares dos Santos
Esse artigo enfoca a trajetória política de José Antonio Flores da Cunha que governou o Estado do Rio Grande do Sul – Brasil, entre os anos de 1930 a 1937, tendo como fonte principal a correspondência ativa e passiva trocada entre o governador e outras lideranças políticas. A análise da tessitura histórica produzida entre os missivistas possibilita-nos uma leitura múltipla do campo político daqueles que escreveram e sobre aqueles que são referidos nas missivas, propiciando, assim, um quadro epistemológico assentado a partir das apreensões e articulações que se faziam da luta e da prática de poder. Em outros termos, a correspondência possibilita-nos analisar, além do conteúdo, a condição de redação da carta, sua trajetória, seu destinatário, seu signatário, enfim, “os usos do escrito, em todas as suas variações”.
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