Este artigo analisa as representações infantis divulgadas pela Revista Educação Physica entre 1939 e 1944, época em que a difusão de um ideal de infância para o Brasil foi um dos pilares do programa nacionalista do Estado-Novo (1937-1945). O estudo mostra que a revista advogava um ideário infantil constituído pela criança branca, sadia, disciplinada e disposta ao trabalho, tida como expressão de um país produtivo e promissor. Em contrapartida, a criança de camadas populares aparecia como exemplo de infância ociosa, desregrada e doente, alvo das políticas assistencialistas criadas pelo poder público.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados