Esse artigo analisa a comida como manifestação de cultura e como ela pode ser um processo cultural quando preparada. Nesse sentido, analisamos as formas que a cultura se aproxima das práticas cotidianas em relação a preparação da comida, ao domínio do fogo pela humanidade, a cozinha escrita e a cozinha oral e tudo que se relaciona a essa perspectiva, o uso de comida crua para evidenciar o não pertencimento à cultura, diferenças entre comida assada e cozida e, por fim, os prazeres do comer bem. Analisamos o objeto sob o conceito de cultura proposto por Levi-Strauss (1982), que aponta que a natureza e o homem são duas forças distintas, que interagem, mas que representam duas coisas opostas. Nesta conjectura, desenvolvemos uma argumentação onde a comida pode ser um processo cultural quando preparada. Nesse sentido, traçamos o objetivo de analisar as formas que a cultura se utiliza para manifestar a preparação da comida. Como resultado, verificou-se que sim, a comida pode ser um processo cultural quando preparada, e foi possível analisar pois quais formas a cultura se utilizou para manifestar a preparação da comida.
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