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Resumen de Análise transversal da coinfecção tuberculose-HIV em municípios brasileiros

Aguinaldo José de Araújo, Rosiane Davina da Silva, Livia Menezes Borralho, Tania Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo

  • español

    La coinfección tuberculosis-VIH se configura como un reto para la salud pública, en especial en las regiones en desarrollo socioeconómico. El propósito del estudio es identificar aspectos sociales, de salud-enfermedad y de cuidado en salud de personas con la coinfección tuberculosis-VIH que realizaron el tratamiento de la tuberculosis. Es un estudio transversal, realizado en dos grandes municipios brasileños, ubicados en el estado de Paraíba. Tuvo como población todos los enfermos coinfectados con tuberculosis-VIH con diagnóstico y tratamiento de la tuberculosis en 2016. A partir de muestreo catastral, participaron 35 personas. Los datos fueron de julio a octubre de 2017, desde entrevistas semiestructuradas, con cuestionario que contempló variables sociales, de salud-enfermedad y cuidado en salud. El análisis bivariado se realizó por medio del SPSS v.13.0. Hubo predominancia del sexo masculino, en la fase joven-adulto, baja escolaridad, con exposición a la violencia, del impedimento de realizar actividades ocupacionales luego de enfermarse, diagnósticos tardíos de la tuberculosis y la falta de antituberculostáticos y antirretrovirales también se evidenciaron. La exposición a la violencia, el alejamiento de actividades ocupacionales y la falta de medicamentos durante el tratamiento fueron hallazgos inéditos y se configuraron como retos que probablemente desfavorecen la adherencia terapéutica y dificultan el control de ambos agravios. Estos resultados revelan la necesidad de acciones intersectoriales, con el propósito de desarrollar acciones estratégicas que aporten a la reducción de las desigualdades sociales y, en consecuencia, para el control de los agravios.

  • English

    TB-HIV is a challenge for the public health system, especially in regions in socioeconomic development. The purpose of the study is to identify social, health-disease and health care aspects of people with TB-HIV coinfection who underwent tuberculosis treatment. It is a cross-sectional study carried out in two large Brazilian municipalities located, both, in the state of Paraíba. It had as a population all patients coinfected with TB-HIV with diagnosis and treatment of tuberculosis in 2016. From cadastral sampling, 35 people participated. The data were from July to October 2017, from semi-structured interviews, with a questionnaire that included social, health-disease and health care variables. The bivariate analysis was performed using SPSS v.13.0. There was a predominance of males in the young-adult phase, low schooling, with exposure to violence. It was also evidenced the impediment of carrying out occupational activities after becoming ill, late diagnoses of tuberculosis, lack of antituberculostatic and antiretroviral drugs. Exposure to violence, withdrawal from occupational activities and lack of medication during treatment were unpublished findings and were configured as challenges that probably discourage therapeutic adherence and make it difficult to control both ailments. These results reveal the need for intersectoral actions with the purpose of developing strategic actions that contribute to the reduction of social inequalities and, consequently, to the control of grievances.

  • português

    A coinfecção tuberculose-HIV configura-se como um desafio para a saúde pública, principalmente nas regiões em desenvolvimento socioeconômico. O objetivo deste estudo é identificar aspectos sociais, de saúde-doença e de cuidado em saúde de pessoas acometidas com a coinfecção tuberculose-HIV que realizaram o tratamento da tuberculose. É um estudo transversal, realizado em dois municípios brasileiros de grande porte, localizados no estado da Paraíba. Teve como população todos os doentes coinfectados com tuberculose-HIV com diagnóstico e tratamento da tuberculose em 2016. Com amostra censitária, participaram 35 pessoas. Os dados foram de julho a outubro de 2017, a partir de entrevistas semiestruturadas, com questionário que contemplou variáveis sociais, de saúde-doença e de cuidado em saúde. A análise bivariada foi realizada através do SPSS v.13.0. Houve predominância do sexo masculino, da fase adulto-jovem, baixa escolaridade, com exposição à violência, do impedimento de realizar atividades ocupacionais após o adoecimento, diagnósticos tardios da tuberculose e realizados em hospitais públicos. Os casos novos, a forma pulmonar, cura da tuberculose e a falta de antituberculostáticos e antirretrovirais também foram evidenciados. A exposição à violência, o afastamento de atividades ocupacionais e a falta de medicamentos durante o tratamento foram achados inéditos e configuram-se como desafios que provavelmente desfavorecem a adesão terapêutica e dificultam o controle de ambos os agravos. Esses resultados revelam a necessidade de ações intersetoriais, com o objetivo de desenvolver ações estratégicas que contribuam para a redução das desigualdades sociais e, consequentemente, para o controle dos agravos.


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