O artigo discute o modo como é transmitido o conhecimento no Brasil, considerando suas omissões e consequente papel que este desempenha na legitimação da ordem social. Considera-se que o sistema educacional instaurado no Brasil, desde os seus primórdios, não obstante as reformas instituídas, revela a defasagem entre a sociedade oficial e as práticas dos agentes políticos. Observa-se, nesse sentido, uma discrepância entre fatos e interpretações da historiografia, em livros escolares, que omitem movimentos populares e enfatizam a ação repressora e "pacificadora" do Estado.
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