O artigo, tomando como referência as reflexões de Paul Zumthor, baseadas no mito da Torre de Babel, situa-se na micro-história de uma renovação do conto, da qual a autora participa desde os anos 80, e na perspectiva de uma antropologia aplicada. Tem como pressuposto a idéia de que o conto é operador de circulação entre as culturas; entre o profano e o sagrado, entre as gerações, as línguas, os sexos, sendo, portanto, expressão de mestiçagens. A autora parte das noções de terra e território para mostrar alguns traços significativos das transformações da tradição, verificando tensões e paradoxos políticos e culturais.
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