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O Barroco como Cosmovisão Matricial do Êthos Cultural Brasileiro

  • Autores: Eduardo Diatahy B. de Menezes
  • Localización: Revista de Ciências Sociais: RCS, ISSN-e 2318-4620, Vol. 39, Nº. 1, 2008, págs. 49-77
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Trata-se o presente Projeto de uma explanação de resultados preliminares de uma pesquisa exploratória em andamento e mesmo numa fase inicial, a despeito de anos de meditação sobre a temática. O esforço de caracterização do Barroco implica não só analisar a diversidade de conceitos que o termo alberga, mas também verificar o processo evolutivo por que tem passado tanto em sua definição quanto em sua apreciação. Grosso modo, podemos didaticamente imputar aos grandes estudiosos do Barroco sua filiação a duas correntes de concepção antagônicas: 1) a sua percepção como fenômeno cultural historicamente delimitado entre finais do séc. XVI e meados do XVIII (mas cujos balizamentos temporais variam segundo o lugar social considerado, como ocorre com todo movimento cultural); e 2) a visão do Barroco como categoria trans- histórica, encarnando-se de formas diversificadas em diferentes momentos da história e com uma geografia ampla e variada. As discussões se prolongam em seus desdobramentos e inclinações; mas o mais brilhante defensor dessa compreensão do Barroco como espécie de éon, entidade abstrata, objeto de sucessivas encarnações e expressões, foi o filósofo espanhol Engenio D’ORS, que em sua obra Lo Barroco expõe sua teoria de modo sedutor. Mesmo com seguidores como Henri FOCILLON ou Ernst R. CURTIUS, o questionamento perdura em aberto. No que tange ao Brasil – objeto primordial desta pesquisa – o território de exploração é imenso e tão-só o exemplo do campo literário, além de figuras do nível de um Gregório de Mattos ou um A. Vieira, o enriquecimento das linguagens e dos processos técnico-expressivos abriram perspectivas para novos estilos; o que faz com que a crítica atual acolha a existência de uma constante barroca ao longo de nosso processo histórico-cultural, como vem ilustrado em tempos recentes na poesia de um Jorge de Lima ou na prosa de um Guimarães Rosa, etc.


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