De uma forma sintética, a nova geração de políticas sociais privilegia a inserção social em vez da subsidização do risco; a participação activa dos beneficiários no desenho e aplicação das medidas em vez da submissão passiva às determinações dos técnicos sociais; a personalização da ajuda em vez da sua massificação; a co-responsabilização do prestador e do beneficiário na aplicação da medida; a descentralização do desenho das medidas de política e a sua gestão partilhada pelas instituições locais; o efeito de proximidade em vez da solicitude distante; a flexibilidade das acções em vez da tipificação das valências. Constitui um desafio para todos e, em particular, para os cientistas sociais desocultar os processos de enviezamento e ajudar a repensar as políticas de forma a reconduzi-las aos seus objectivos mais nobres.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados