O artigo analisa as interpretações raciais e não raciais da identidade nacional portuguesa no século XX, considerando suas intercessões com o nacionalismo oficial do estado. O artigo é baseado na obra de quatro intelectuais, portugueses e brasileiros, que exerceram grande influência sobre as representações da identidade nacional portuguesa: Mendes Correia, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Hollanda e Jorge Dias. A reflexão sobre as obras pôs em evidência relações, afinidades e confrontos entre os textos e os seus autores, revelando não só modificações operadas no campo intelectual, mas também evoluções na definição do nacionalismo oficial. A construção da análise levou em conta não só os contextos de produção das obras, mas também suas formas peculiares de recepção.
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