Invasión en educación

• Díez-Gutiérrez, Enrique-Javier ^[1]
  1. [1] Universidad de León

     Universidad de León

     León, España

     
• Localización: Journal of Supranational Policies of Education (JOSPOE), ISSN-e 2340-6720, Nº. 15, 2022 (Ejemplar dedicado a: Agentes no estatales en la educación), págs. 48-63
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Invasão na educação
  • Invasion in education
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• Resumen
  • español

    Analizo estrategias de invasión de agentes no estatales en la educación. Revestidas con el eufemismo “colaboración público-privada” o “gobernanza híbrida”, suponen más bien subordinación y dependencia pública de lo privado, uberización del espacio educativo y definición de las nuevas políticas educativas globales desde lógicas neoliberales. El patrocinio empresarial de centros educativos que, ante los recortes en la financiación a la educación pública, buscan equilibrar sus presupuestos. La esponsorización por bancos de “profesores emprendedores estrella”, olvidando que la educación es una construcción colectiva y no el logro individual y esforzado de un solo profesor o profesora, por muy buen docente que sea. La “filantropoeducación” mediante la cual los multimillonarios y sus fundaciones “filantrópicas” ya no están detrás de la donación y el patrocinio, sino que pasan a dirigir y gestionarlo diseñando políticas donde los gobiernos, las empresas y las ONGs trabajan conjuntamente para ensanchar el alcance de las fuerzas del mercado en la educación. O la expansión de las GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon y Microsoft) que ofrecen el “solucionismo tecnológico” como relato salvífico y modernizador de la educación mediante lo digital, pero que esconde el negocio del oro del siglo XXI: los datos de toda una futura generación de consumidores.

  • English

    I analyze invasion strategies of non-state agents in education. Coated with the euphemism "public-private collaboration" or "hybrid governance", they rather imply subordination and public dependence on the private, uberization of the educational space and definition of new global educational policies from neoliberal logics. The corporate sponsorship of educational centers that, in the face of cuts in funding for public education, seek to balance their budgets. The sponsorship by banks of "star entrepreneurial teachers", forgetting that education is a collective construction and not the individual and effortful achievement of a single teacher, no matter how good a teacher. The "philanthropoeducation" whereby billionaires and their "philanthropic" foundations are no longer behind donation and sponsorship, but instead direct and manage it by designing policies where governments, companies and NGOs work together to broaden the reach of market forces in education. Or the expansion of GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon and Microsoft) that offer “technological solutionism” as a salvific and modernizing story of education through digital, but that hides the gold business of the 21st century: the data of a whole future generation of consumers.

  • português

    Analiso estratégias de invasão de agentes não estatais na educação. Revestidas do eufemismo "colaboração público-privada" ou "governança híbrida", elas implicam antes em subordinação e dependência pública do privado, uberização do espaço educacional e definição de novas políticas educacionais globais a partir da lógica neoliberal. O patrocínio corporativo a centros educacionais que, diante dos cortes no financiamento da educação pública, buscam equilibrar seus orçamentos. O patrocínio por bancos de “professores estrelas empreendedores”, esquecendo que a educação é uma construção coletiva e não a realização individual e esforçada de um único professor, por melhor que seja um professor. A "filantropoeducação" por meio da qual bilionários e suas fundações "filantrópicas" não estão mais atrás de doações e patrocínios, mas, em vez disso, os dirigem e gerenciam, elaborando políticas em que governos, empresas e ONGs trabalham juntos para ampliar o alcance das forças de mercado na educação. Ou a expansão do GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft) que oferece o “solucionismo tecnológico” como história salvífica e modernizadora da educação pelo digital, mas que esconde o negócio do ouro do século 21: os dados de todo um futuro geração de consumidores.