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Resumen de Conte-me sobre sua Viagem: Michel Leiris

James Clifford

  • português

    O artigo analisa A África fantasma, de Michel Leiris (1934) que viajou como “secretário-arquivista” da missão Dacar-Djibuti para produzir a história da expedição e registrar seus resultados. Mas se esta história já estava inscrita antes de ser escrita, por meio da inescapável narrativa colonial, Leiris se desvencilha dela por meio do dia-a-dia efêmero do seu diário, a negação de um romance. Contudo, uma viagem tem que ser contada. Buscando outra maneira de contar, nota-se na obra um surrealismo-etnográfico emaranhado na escrita, na qual a presunção de que o self e o outro possam se reunir em uma coerência narrativa estável é minada. Como diz o próprio Léiris em sua prière d’insérer, “cabe ao leitor desvendar os germes de uma tomada de consciência alcançada somente bem após o seu retorno”.

  • English

    Th e article examines Michel Leiris’ L’Afrique fantôme (1934). Leiris traveled as Dakar-Djibouti mission “secretary-archivist” in order to produce its story and to record its results. But if this story was already inscribed before it is written, because of the inescapable colonial narrative, Leiris get rid of it through the ephemeral day-to-day of his journal, the denial of a romance. However, a trip has to be told. Seeking another way to tell, it is noticed at his writing a surreal-ethnographic tangle, in which is undermined the assumption that self and other can come together in a coherent and stable narrative. As Leiris himself says in his prière d’insérer, “it’s up to the reader to discover the germs of a coming consciousness attained only well after the return.”


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