Andréa Temponi dos Santos, Rosa Cândida Carvalho Pereira de Melo, Liliana Vanessa Lúcio Henriques, Beatriz Temponi, Amélia Martins, Evaldi Marchi
Emotions have a strong impact on our perceptions, our memories, our thoughts, our ability to judge and even, on our behavior. Understanding the behaviors and emotions manifested by the person being cared for, particularly in situations of fragility and vulnerability, is fundamental to their well-being, and it is important for caregivers to implement care methodologies that promote positive feelings. The aim of this study was to describe the emotions perceived by the management of 6 residences for the elderly in the confinement period, due to the COVID-19 pandemic, and to identify the contributions of the Humanitude Care Methodology (HCM) for the management of these emotions. A descriptive multi-case study was carried out, with data collected through semistructured interviews, carried out with a member of the technical management of each of the residences. Content analysis was performed on the data obtained, following the Bardin model, being organized into categories and subcategories. The following negative emotions were evidenced: sadness, apprehension, contempt, anxiety and indignation, perceived by the managers both in the professionals and in the people cared for during the confinement period in the face of the COVID-19 pandemic. However, there was also the perception that the implementation of the principles of HCM, contributed to the minimization of negative emotions and potentiated positive emotions generating more optimism, confidence and joy in everyone involved. It is therefore essential that the caregivers take ownership of the principles of HCM, facilitators of interaction with the person being cared for, promoting feelings of well-being, even in situations of great vulnerability and fragility, as is the case of the pandemic by COVID-19, experienced by institutionalized elderly.
As emoções possuem um forte impacto sobre as nossas percepções, nossas memórias, nossos pensamentos, nossa capacidade de ajuizamento e sobre o nosso comportamento. A compreensão dos comportamentos e das emoções manifestadas pela pessoa cuidada, nomeadamente em situação de fragilidade e de vulnerabilidade, é fundamental para o seu bem-estar, sendo importante a implementação de metodologias de cuidado promotoras de sentimentos positivos, por parte dos cuidadores. O objetivo deste estudo foi descrever as emoções percebidas pela direção de 6 residências para idosos no período de confinamento, devido à pandemia COVID-19, e identificar os contributos da Metodologia de Cuidado Humanitude (MCH) para a gestão dessas emoções. Realizou-se um estudo multicasos descritivo, sendo os dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com um membro da direção técnica de cada uma das residências. Foi realizada análise de conteúdo, aos dados obtidos, seguindo o modelo de Bardin, sendo organizados em categorias e subcategorias. Foram evidenciadas as seguintes emoções negativas: tristeza, apreensão, menosprezo, ansiedade e indignação, percebidas pelas dirigentes, tanto nos profissionais quanto nas pessoas cuidadas no período de confinamento frente à pandemia do COVID-19. Porém, houve a percepção de que a implementação dos principios da MCH, contribuiu para a minimização de emoções negativas e potenciou emoções positivas gerando mais otimismo, confiança e alegria em todos os envolvidos. Torna-se, pois, fundamental apropriação dos principios da MCH, por parte dos cuidadores, facilitadores da interação com a pessoa cuidada, promovendo sentimentos de bem-estar, mesmo em situação de grande vulnerabilidade e fragilidade, como é o caso da pandemia por COVID-19, vivenciada pelos idosos institucionalizados.
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