Gustavo Souza da Silva, Rafaela Caetano
Con enfoque en el protagonista Charles Foster Kane y su esposa Susan Alexander, este trabajo debate la relación que si instituye entre lo masculino y lo feminino en Ciudadano Kane (Orson Wells, 1941). Por ser la relación entre los géneros un lugar donde se ubican las prácticas sociales, observar cómo esto se constituye en la materialidad fílmica se vuelve relevante, así como per-cebir los dispositivos narrativos para tal proceso. Para esto, tomaremos como soporte teórico la discusión emprendida por Pierre Bourdieu (2012) sobre dominación masculina y su contraposi-ción en el pensamiento de Michelle Perrot (1991), acerca de la imposibilidad de ejercicio abso-luto del poder por un solo individuo. Nuestra hipótesis es que la voz de la personaje Susan Ale-xander al mismo tiempo materializa y exterioriza la problemática relación entre ella y Charles Foster Kane.
Focusing on the protagonist Charles Foster Kane and his wife Susan Alexander, this work seeks to debate the relation that is established between the masculine and the feminine in Citizen Kane (Orson Welles, 1941). Because the relationship between genders is a place where social practices arelocated, observing how this is constituted in filmic materiality becomes relevant, as well as perceiving the narrative devices for such a process. For such, we will take as theoretical support the discussion undertaken by Pierre Bordieu (2012) on male domination and its coun-terposition in the thought of Michelle Perrot (1991), about the impossibility of absolute exercise of power by a single individual. Our hypothesis is that the voice of the character Susan Alexander at the same time materializes and externalizes the problematic relationship between her and Charles Foster Kane.
Com foco no protagonista Charles Foster Kane e sua esposa Susan Alexander, este trabalho quer debater a relação que se institui entre o masculino e o feminino em Cidadão Kane (Orson Welles, 1941). Por ser a relação entre os gêneros um lugar onde se localizam as práticas sociais, observar como isso se constitui na materialidade fílmica se torna relevante, bem como perceber os dis-positivos narrativos para tal processo. Para isso, tomaremos como suporte teórico a discussão empreendida por Pierre Bordieu (2012) sobre dominação masculina e sua contraposição no pen-samento de Michelle Perrot (1991), acerca da impossibilidade de exercício absoluto do poder por um só indivíduo. Nossa hipótese é que a voz da personagem Susan Alexander ao mesmo tempo materializa e exterioriza a problemática relação entre ela e Charles Foster Kane.
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