Ayuda
Ir al contenido

El camino de las heroínas: Hacia un nuevo tejido conceptual en el infinito telar narrativo de la red

    1. [1] Universidad de Palermo (Argentina)
  • Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 142, 2021 (Ejemplar dedicado a: El camino de la heroína, hacia un nuevo tejido conceptual en el infinito telar narrativo de la red.), págs. 21-60
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • O caminho das heróinas: “Rumo a um novo tecido conceitual no infinito tear narrativo da rede”.
    • The heroine’s journey: a new conceptual fabric in the infinite narrative loom of the web.
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      “Hacia un nuevo tejido conceptual en el infinito telar narrativo de la red” busca comprender la esencia de un nuevo posible abanico de arquetipos heroicos en la narrativa de ficción. Las nuevas protagonistas heroínas y súper heroínas se presentan hoy día como modelos de transformación, evolución y cambio. Su diseño jaquea los estereotipos y prejuicios establecidos y presentan, no una, sino múltiples posibilidades para su creación y desarrollo. Este fenómeno de impacto mundial atraviesa y erosiona el condicionamiento histórico de una cultura hasta ahora dominada por el relato masculino y que se ha caracterizado por el ascenso y consagración del héroe varón y sus consiguientes privilegios. El cambio está en marcha y parece indetenible. El carácter de las heroínas y súper heroínas actuales y venideras se libera de los encasillamientos y prejuicios a través de una búsqueda más compleja, diversa y multifacética.

    • English

      In times of pandemic and post-pandemic, many concepts, ideas and speculations about the future of audiovisual narrative, have become obsolete. Films, series and comic books have historically been tied to the main ancient cultural structures (novels, literature, theatre etc.) that organically continued their invisible guidelines producing material of all kinds and, –in general– maintaining the conceptual and aesthetic axis inextricably linked to a patriarchal vision based on the management of power of the dominant culture.

      This has gained great relevance in the design and construction of fictional characters, to meet the new requirements of worldwide audiences. These audiences have already been showing their influence in the social sphere by supporting different social movements in demand of radical changes in the world power structures.

      Since the advent of the internet and digital culture, (a network that agglomerates and weaves together communication processes, creates new meanings and opens reality to infinite interpretations); the audiences require more and more conceptual nourishment and the development of stories, plots, arguments and characters.

      The products that the entertainment industry sells to the world, which are mass manufactured, based on a few well-known and already outdated and inadequate archetypes) have been swept away by the great changes of the 21st century. Audiences have become involved, not only in the final result as passive consumers, but from the product genesis;

      demanding, motivating, questioning and debating with the content. This social influence, forces producers, publishers and streamers to produce content based on those same requirements. It is a fact that during the 2020 quarantine –that is still being dragged unevenly in 2021, more audiovisual products have been consumed (in thousands of hours) than at any previous time in history.

      The large distribution companies (Netflix, Amazon, Disney, HBO, Hulu, Apple, etc.) have made an immense range of material available to the public in series, documentaries, films, short films and other audiovisual formats. But just as they have been uploaded to the virtual shelves of the digital world, they have in turn been consumed with the same speed.

      This has produced a notable demand for new content but along with this the public has in turn, in many cases, more time and greater interest in getting involved in its manufacture.

      The public now waits, mobilizes, inclines and even boycotts different proposals that arise from the entertainment industry. One of the greatest claims to “content-makers” is precisely that the characters should be multiple, varied, diverse and inclusive. The audience demands more heroic female characters; not only in the world of “superheroes” but also in diverse fields such as environmental or ecological issues: researchers, organization leaders or world change managers.

      The new conceptual webs needed to put female characters into action are still seeking their own identity in a field that has been dominated for centuries by male heroes and their psychological and archetypical constructions. A new construction looms ahead, one that does not seem to be limited to the known conceptual fabrics but instead prefigures a new web, a construction that seeks its own language with a framework more suitable for the times to come.

    • português

      Em tempos de pandemia e pós-pandemia, muitos conceitos, ideias e especulações sobre o futuro da narrativa, e especialmente na área audiovisual, tornaram-se obsoletos.

      Isto tornou-se relevante na construção de personagens para ficção, criando novas necessidades para satisfazer as exigências de públicos que já têm mostrado os seus avanços e influência através de diferentes movimentos sociais que exigem mudanças radicais nas estruturas de poder e como são visíveis no espelho de ficções audiovisuais que são consumidas por milhões de pessoas em todo o mundo.

      Narrativas nos campos do cinema, séries, banda desenhada, literatura têm sido historicamente ligadas a certas proformidades de pensamento que organicamente continuaram as diretrizes do romance, do conto, do teatro e da novela gráfica clássica, produzindo diversos materiais de todos os tipos e, em geral, mantendo o eixo conceptual e estético indissociávelmente ligado a uma visão com base na gestão do poder das culturas dominantes.

      A partir do advento da Internet e da cultura digital, a mesma rede que aglomera e deita fora processos de comunicação, cria novos e diferentes sentidos de interpretação. Isto mostra que cada vez mais é necessário, a partir da comida conceptual que já intuitivamente tinge os espectadores, e que exige outro posicionamento no desenvolvimento de histórias, enredos, enredos e personagens.

      No âmbito dos produtos que a indústria do entretenimento vende ao mundo, a produção em massa baseada em alguns arquétipos conhecidos e já antigos e inadequados foi devastada pelas grandes mudanças do século XXI.

      O público já não está envolvido não só no aspeto final como consumidores passivos, mas também na sua génese, exigentes, motivadoras, interrogativas e debate, e com isso a sua influência faz com que produtores, editores e streamers sejam obrigados a produzir conteúdos com base nesses mesmos requisitos.

      Grandes empresas de distribuição (Netflix, Amazon, Disney, HBO, Hulu, Apple, etc.) disponibilizaram ao público uma imensa gama de materiais sob a forma de séries, documentários, filmes, curtas-metragens e outros formatos. Mas tal como foram enviados para as gôndolas virtuais do mundo digital, por sua vez foram consumidos com a mesma velocidade. Isto produziu uma procura notável de novos conteúdos, mas, juntamente com isso, o público tem, por sua vez, mais tempo e maior interesse em envolver-se no seu fabrico, com o qual espera, mobiliza, inclina e até boicota, as diferentes propostas que surgem dos utilizadores do entretenimento cultural. Uma das maiores reivindicações para o universo dos conteúdos é que as personagens que emigram a odisseia de realizar as histórias de ficção, são múltiplas, variadas, diversificadas e inclusivas.

      Personagens femininas de sentido heroico, seja no mundo ficcional de “super-heróis ou de diversos heroísmos no campo dos temas ambientais ou ecológicos e os pesquisadores, líderes de organizações ou gestores de mudanças, são exigidos pelo público.

      As novas malhas conceptuais a serem usadas para a construção, desenvolvimento e comissionamento de personagens femininas como sujeitos ativos ainda procuram a sua própria identidade num espaço conceptual que tinha sido dominado durante séculos por heróis masculinos e construções psicológicas e arquetípicas conhecidas.

      Está a chegar uma nova construção que não parece estar confinada aos limites dos tecidos conceptuais conhecidos, mas que, em vez disso, prevê uma nova malha, um tear que procura a sua própria linguagem com um tecido mais adequado para os tempos vindouros.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno