Jairo Camilo Guevara Farias, Natalia Botero Jaramillo, Juan Manuel Ospina, Carlos Enrique Yepes Delgado
Este trabajo indaga sobre los significados del dolor de pacientes sometidos a procesos de cirugía, anestesia y analgesia en un hospital de Medellín. A partir de 24 entrevistas semiestructuradas analizadas desde la teoría fundamentada, identificamos como problema central el cuerpo y su dualismo mecanicista, plasmado en técnicas corporales del saber biomédico en el manejo del dolor, desde la cuales los y las pacientes elaboran metáforas sobre el sufrimiento y el dolor, su curso y significado. Concluimos que el cuerpo está escindido para el saber biomédico y para los pacientes, pero la experiencia con el dolor es total, integradora e inconmensurable y por tanto, los pacientes, sujetos sufrientes, la viven de forma distinta y en un lenguaje propio, diferente al del campo médico, que la codifica desde su propio saber.
This article examines the meanings of pain produced by patients undergoing surgery, anesthesia, and analgesia in a hospital in Medellín. From a grounded-theory perspective, we analyzed 24 semi-structured interviews and identified the body and mechanistic dualism as a central problem and explored how dualism is incarnated in biomedical knowledge´s body techniques for pain management. Drawing from these knowledge and techniques, patients elaborate metaphors about suffering and pain, the course of pain and its meaning. We conclude that both for biomedical knowledge and for the patients the body is divided. The experience of pain is total, however, it is integral and immeasurable. Therefore, patients, as suffering subjects, live pain distinctly and in their own language, different from medical knowledge.
Este artigo examina os significados da dor em pacientes que experimentaram procedimentos de cirurgia, anestesia e analgesia em um hospital de Medellín. Com base em 24 entrevistas semiestruturadas, analisadas a partir da teoria fundamentada, identificamos o corpo e seu dualismo mecanicista como o problema central, materializado nas técnicas corporais do saber biomédico para o manejo da dor, desde as quais os e as pacientes elaboram metáforas sobre o sofrimento e a dor, bem como o curso e o significado deles. Concluímos que, para o saber biomédico e para os e as pacientes, o corpo está escindido, mas a experiência com a dor é total, integradora e imensurável e, portanto, os e as pacientes, sujeitos em sofrimento, a vivem de forma diferente e em uma linguagem própria, diferente da área médica.
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