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Resumen de Constructing ‘Farmer’ and ‘State’ Identities in Moral Discourses about Semi-subsistence Agriculture in North-east Brazil

Karen Pennesi

  • español

    El análisis antropológico señala cómo los discursos acerca de la agricultura en una comunidad nordestina de Brasil reflejan los papeles relacionales de los ciudadanos y el estado, la posición de los agricultores en la sociedad, y las relaciones de individuos y sus trabajos. En estos discursos, los agricultores son ubicados como ciudadanos morales, autónomos, y muy trabajadores, lo que justifica el bajo ingreso de sus actividades. El declive del número de agricultores se explica como el resultado de la pereza individual o la irresponsabilidad gubernamental. Al usar esos discursos para tomar posiciones públicas sobre temas de agricultura, se asignan responsabilidades y estatus moral a los agentes. Al construir identidades rurales, dichos discursos morales enfatizan el valor simbólico de la agricultura de subsistencia mientras que su valor económico declina.

  • English

    Anthropological analysis elucidates how discourses about agriculture in one North-east Brazilian community reflect relational roles of citizens and the state, the position of farmers in society, and the relationship of individuals to their work. In these discourses, farmers are positioned as moral, hard-working, autonomous citizens, justifying their participation in low-paying activities. The declining numbers of agricultural workers is explained as a result of individual laziness or government irresponsibility. In using these discourses to take stances publicly on agricultural issues, speakers assign responsibilities and moral status to agents. In constructing rural identities, such moral discourses emphasise the symbolic value of subsistence agriculture as its economic value declines.

  • português

    A análise antropológica elucida a maneira pela qual os discursos sobre agricultura em uma comunidade do nordeste brasileiro refletem papéis relacionais dos cidadãos e do estado, a posição dos agricultores na sociedade, e a relação dos indivíduos com seu trabalho. Nestes discursos, agricultores são colocados como cidadãos morais, trabalhadores e autônomos, justificando suas participações em atividades de baixa remuneração. A redução do número de trabalhadores rurais é explicada como resultado de preguiça individual ou irresponsabilidade governamental. Utilizando-se desses discursos para posicionarem-se publicamente com relação a questões ligadas à agricultura, oradores atribuem responsabilidades e status moral aos agentes. Ao construir identidades rurais, estes discursos morais enfatizam o valor simbólico da agricultura de subsistência enquanto seu valor econômico declina.


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