Brasil
Este artigo é fruto de pesquisa etnográfica que se desenvolveu na região paulistana conhecida como Cracolândia. Os relatos etnográficos se somam à parcela da literatura acadêmica sobre o tema, algumas notícias veiculadas na mídia e a excertos de conversas com frequentadores daquela parte específica do bairro da Luz.
Através deles, buscamos dar sentido a um quadro mais humano do lugar e das pessoas que lá encontraram um modo de vida. Viemos a saber que as pessoas que consomem crack naquele contexto não podem ser dimensionadas apenas pelo seu uso de drogas; e que mesmo a Cracolândia pode ser percebida e vivenciada como local repleto de alegria e humanidade, a despeito do pânico moral em torno do crack.
This article is based on ethnographic research that has developed in the São Paulo region known as Cracolândia. Ethnographic accounts are added to the portion of academic literature on the subject, some news in the media and excerpts from conversations with visitors from that specific part of the neighborhood of Luz. Through them, we seek to make sense of a more human picture of the place and the people who have found a way of life there. We have come to know that people who use crack in that context cannot be scaled solely by their drug use; and that even Cracolândia can be perceived and experienced as a place full of joy and humanity, despite the moral panic surrounding crack.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados