Esta investigación aborda los mecanismos estructurales que mantienen la quema de combustibles fósiles y las emisiones de gases de efecto invernadero a nivel planetario, a pesar de que ya se conocen y se sufren sus efectos devastadores sobre el clima, la biosfera y la humanidad, y a pesar de las numerosas conferencias y negociaciones internacionales. Se parte de los estudios sobre capitalismo fósil elaborados por Elmar Altvater, Ian Angus y Andreas Malm para precisar el carácter capitalista y de clase de la crisis ambiental actual, mostrando que el origen del problema no es la “sobrepoblación” sino las actividades que imponen, y de las cuales se benefician las élites fósiles. Para ello se usan mediciones sobre aspectos económicos, energéticos, militares y de clase que mantienen (y mantendrán) la quema de combustibles fósiles durante el siglo XXI. Se proponen dos categorías para sintetizar el motor capitalista de esta “destrucción acumulada” y la responsabilidad objetiva de quienes han provocado y se han beneficiado de esta amenaza: 1) el complejo militar-industrial-fósil, y 2) las élites fósiles, ambas siguiendo la obra de C. Wright Mills. Finalmente, se muestra que de no frenar el despilfarro de energía en beneficio de las élites fósiles se estará desencadenando un colapso a nivel planetario que podría ser irreversible.
This research addresses the structural mechanisms that maintain the burning of fossil fuels and greenhouse gas emissions in the world stage. This is taking place despite of already wellknown facts, such as climate change, erosion of the biosphere and human suffering. This work begins with the studies on fossil capitalism developed by Elmar Altvater, Ian Angus and Andreas Malm. The starting point of the problem is not “overpopulation”, but rather the activities and roles from which economic elites usually take advantage of. This work uses economic, fossil, military and class indicators that maintain (and will maintain) the burning of fossil fuels during the 21st century. Two categories are proposed to synthesize the capitalist engine of this “accumulated destruction” and the objective responsibility of those who have caused and have been benefited from this threat: 1) the military-industrial-fossil complex, and 2) the fossil elites, both following the work of C. Wright Mills. Finally, it is shown that if we don’t stop the excess of the economic elites, we may see the unfolding of an irreversible effect on the planet.
Esta pesquisa aborda os mecanismos estruturais que mantêm a queima de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa em nível planetário, apesar do fato de que eles já são conhecidos e seus efeitos devastadores para o clima, a biosfera e a humanidade, apesar de inúmeras conferências e negociações internacionais. Baseia-se nos estudos sobre o capitalismo fóssil elaborados por Elmar Altvater, Ian Angus e Andreas Malm para precisar o caráter capitalista e de classe da atual crise ambiental, mostrando que a origem do problema não é a “superpopulação”, mas as atividades que impõem, e da qual as elites fósseis se beneficiam. É por isso que são utilizadas medições de aspectos económicos, energéticos, militares e de classe que mantêm (e manterão) a queima de combustíveis fósseis durante o século XXI. Duas categorias são propostas para sintetizar o mecanismo capitalista dessa “destruição acumulada” e a responsabilidade objetiva daqueles que causaram e se beneficiaram dessa ameaça: 1) o complexo militar-industrial-fóssil, e 2) as elites fósseis, ambas a seguir o trabalho de C. Wright Mills. Demonstrado que, se não pararmos o desperdício de energia em benefício das elites fósseis, um colapso a nível planetário, que poderia ser irreversível, será desencadeado.
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