Resumen de voces en diálogos identitários: un análisis de los cuentos de O calor das coisas, de NélidaPiñon

Ana Lúcia Trevisan Pelegrino, Regina Helena Pires de Brito

• español

  Este trabajo estudia el volumen de cuentos de O calor das coisas(1997), de Nélida Piñon, con el fin de mostrar las formas de construcción de una narrativa dialógica que rescata fragmentos de discursos históricos, religiosos y sociales. Las representaciones literarias de sujetos situados en momentos límites de su subjetividad permiten identificar procedimientos enunciativos reveladores de una visión crítica respecto de los imaginarios contemporáneos. El imaginario femenino se expresa en diferentes cuentos y puede ser notado como forma expresiva de las subjetividades sobrepujadas por discursos autoritarios, que se redefinen en construcciones identitarias marcadas por la fragmentación.

• português

  O trabalho estuda o volume de contos O calor das coisas (1997), de Nélida Piñon, a fim de perceber as formas de construção de uma narrativa dialógica que resgata fragmentos de discursos históricos, religiosos e sociais. As representações literárias de sujeitos situados em momentos limites da sua subjetividade permitem identificar procedimentos enunciativos reveladores de uma visão crítica a respeito dos imaginários contemporâneos. O imaginário feminino se expressa em diferentes contos e pode ser percebido como forma expressiva das subjetividades sobrepujadas por discursos autoritários, que se redefinem em construções identitárias marcadas pela fragmentação

• English

  In this paper we study the volume of short stories O calor das coisas (1997), by Nélida Piñon, in order to understand the ways of building a dialogical narrative that rescues fragments of historical, religious, and social discourses. The literary representations of subjects located at the limits of their subjectivity allow the identification of enunciative procedures that reveal a critical view of contemporary imaginary. The female imagination is expressed in different tales and can be perceived as an expressive form of subjectivities surpassed by authoritarian discourses, which are redefined in identity constructions marked by fragmentation