Introducción: La búsqueda de la seguridad también comporta riesgos provocados desde los propios dispositivos que se crean para preverlos y controlarlos. Es el caso del intervencionismo innecesario en los partos hospitalarios en relación a los partos planificados en el hogar. Objetivos: Explorar la relación entre el parto fisiológico y el intervencionismo obstétrico, y examinar el debate sobre la seguridad del parto domiciliario y sus principales repercusiones. Metodología: Investigación cualitativa. Recogida de información con cuestionario de preguntas abiertas cumplimentadas por escrito por 45 mujeres que parieron en casa en la provincia de Murcia entre 2008 y 2017. Para su análisis empleamos el software de análisis cualitativo de datos MAXQDA. Resultados: el intervencionismo obstétrico dificulta el proceso del parto fisiológico; el debate de la seguridad del parto planificado en casa está polarizado, provocando diversas repercusiones para los implicados. Conclusiones: el parto planificado en casa en mujeres de bajo riesgo propicia el desarrollo del parto fisiológico, lo que evita muchas de las intervenciones obstétricas innecesarias vinculadas al ámbito hospitalario; asimismo, el polarizado debate de la seguridad del parto en casa no provee una información consensuada, lo que repercute en el diferente posicionamiento de los dos colectivos sanitarios que se ocupan del parto (ginecólogos y matronas), y en que las mujeres que deciden realizar el parto en el hogar reciban múltiples presiones (sistema sanitario, familiares, amigos…) que se confrontan con la relevante información de que dispone sobre el nacimiento en el hogar y el apoyo del profesional que las acompaña en el parto.
Introdução: A busca por segurança também envolve riscos causados pelos dispositivos criados para antecipá-los e controlá-los. É o caso do intervencionismo desnecessário nos partos hospitalares em relação aos partos domiciliares planejados. Objetivos: Explorar a relação entre parto fisiológico e intervencionismo obstétrico e examinar o debate sobre a segurança do parto domiciliar e suas principais repercussões. Metodologia: Pesquisa qualitativa. Recolha de informação com um questionário de perguntas abertas preenchido por escrito por 45 mulheres que deram à luz em casa na província de Murcia entre 2008 e 2017. Para a sua análise utilizou-se o software de análise de dados qualitativos MAXQDA. Resultados: o intervencionismo obstétrico dificulta o processo de parto fisiológico; O debate sobre a segurança do parto domiciliar planejado é polarizado, causando diversas repercussões para os envolvidos. Conclusões: o parto domiciliar planejado em mulheres de baixo risco favorece o desenvolvimento do parto fisiológico, o que evita muitas das intervenções obstétricas desnecessárias associadas ao ambiente hospitalar; Da mesma forma, o debate polarizado sobre a segurança do parto no domicílio não traz informações consensuais, o que repercute nos diferentes posicionamentos dos dois grupos de saúde que cuidam do parto (ginecologistas e parteiras), e no fato de as mulheres decidirem por realizar o parto domiciliar recebe múltiplas pressões (sistema de saúde, familiares, amigos ...) que se deparam com as informações relevantes de que dispõem sobre o parto domiciliar e com o apoio do profissional que os acompanha no parto.
Introduction: The search for safety also involves risks caused by the devices that are created to anticipate and control them. This is the case of unnecessary interventionism in hospital births in relation to planned home deliveries. Objectives: To explore the relationship between physiological delivery and obstetric interventionism, and to examine the debate on the safety of home delivery and its main repercussions. Methodology: Qualitative research. Collection of information with a questionnaire of open questions completed in writing by 45 women who gave birth at home in the province of Murcia between 2008 and 2017. For its analysis MAXQDA qualitative data analysis software was used. Results: obstetric interventionism hinders the physiological delivery process; The debate over the safety of planned home birth is polarized, causing various repercussions for those involved. Conclusions: planned home birth in low-risk women favors the development of physiological delivery, which avoids many of the unnecessary obstetric interventions associated in hospitals; Likewise, the polarized debate on the safety of childbirth at home does not provide consensual information, which has repercussions on the different positioning of the two health groups that take care of childbirth (gynecologists and midwives), and on the fact that women who decide to perform the home births are pressurized by multiple sources (health system, family members, friends ...) that come face to face with the relevant information available to them about home birth and the support of the professional who accompanies them in the birth.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados