Os perfis profissionais de agentes de inserção das organizações da economia social

• Ana Luísa Martinho ^[1] ; Mafalda Gomes ^[1]
  1. [1] Universitat de València

     Universitat de València

     Valencia, España

     
• Localización: Cooperativismo e economía social, ISSN 1130-2682, Nº 43, 2020-2021, págs. 123-147
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The professional profiles of insertion agents from social economy organizations
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• Resumen
  • English

    Professional profiles are a study object under permanent reflection by Sociology (Bourdieu, 1989; Dubar, 1991). There is, however, a shortage of work in Portugal on the professional profiles of Social Economy workers, a sector with recognised potential for the country’s economy and development (INE, 2020). This article is based on the partial results of two researches that have in common the study, from a qualitative approach, of the professional profiles associated with the support of people with experiences of “social detachment” (Paugam, 2000). The answers at the level of specific training of these professionals do not follow the trend of structuring of the sector. The results presented point towards the complexity and demand of the professional profile that we call “Insertion Professional”, whose intervention takes place in a sector with multiproblems, in which there is a lack of guidance on the definition of their functions and in which there is an evidence of empathic relationship competencies with the target publics of the interventions

  • português

    Os perfis profissionais constituem um objeto de estudo em permanente reflexão pela Sociologia (Bourdieu, 1989; Dubar, 1991). Escasseiam, contudo, em Portugal, trabalhos sobre os perfis profissionais de trabalhadores da Economia Social, setor com potencial reconhecido para a economia e desenvolvimento de um país (INE, 2020). Este artigo baseia-se nos resultados parciais de duas investigações que têm em comum o estudo, a partir de uma abordagem qualitativa, dos perfis profissionais associados às funções de acompanhamento de pessoas com experiências de “desinserção social” (Paugam, 2000). As respostas ao nível da formação específica destes profissionais não acompanham a tendência de estruturação do setor. Os resultados apresentados apontam para a complexidade e exigência do perfil profissional que designamos de “Agente de Inserção”, cuja intervenção acontece num setor que lida com múltiplas problemáticas, em que escasseiam orientações sobre a definição das suas funções e nas quais se evidenciam competências de relação empática com os públicos alvos das intervenções