Este artigo examina A eternidade e um dia (1998), de Theodoros Angelopoulos, em contraste com a Odisseia de Homero (VIII a.C.) para discutir como ele reavalia no seu filme um aspeto desse poema muitas vezes ignorado pela maioria dos críticos: a sua abertura. O meu argumento central é que, embora a Odisseia seja normalmente considerada uma história do regresso ao lar, a viagem de Ulisses não termina com a sua chegada a casa, mas com uma viagem longe de casa, um pormenor que o cineasta explora magistralmente de nova maneira na sua narrativa através das motivações pessoais e circunstanciais da personagem principal para a vida como um moribundo
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