Gabriela Nuri Barón, Nadereh Ghelich Khani
Nuestro planeta se enfrenta actualmente a un estado de emergencia sin precedentes por el agotamiento ambiental que ha traído consecuencias como la pérdida de biodiversidad, el cambio climático y el aumento del nivel del mar. Estos desafíos globales y urgentes requieren nuevos paradigmas de ser, relacionarse entre sí y hacer que operen desde un nivel fundacional (modelos mentales), a través de un nivel relacional (conexiones sociales, interdisciplinariedad) y en un nivel de práctica (soluciones técnicas). Design for Conservation (D4C) es un conjunto de herramientas metodológicas que los grupos de conservación del medio ambiente pueden utilizar para maximizar los resultados de la innovación y garantizar un cambio transformador, sostenible y eficaz. En este artículo, presentamos la justificación detrás de las mentalidades que pretenden establecer actitudes fundamentales al seguir un enfoque D4C. También discutimos el papel de la empatía, que es un aspecto fundamental del enfoque de Design Thinking y también es central para la metodología D4C como la principal habilidad para la etapa de reconexión. Los modelos mentales nos ayudan a simplificar la complejidad, comprender por qué consideramos algunas cosas más relevantes que otras e influir en nuestras decisiones. En general, la mentalidad de los diseñadores contemporáneos promueve la apertura y una actitud positiva a través de la empatía, la colaboración, la creatividad, la facilidad para cometer errores, la iteración, la ambigüedad, entre otros. Si bien estas mentalidades han demostrado ser muy útiles en un contexto liderado por el mercado, son insuficientes cuando se diseñan con fines de sostenibilidad y conservación del medio ambiente. El diseño para la conservación requiere un cambio sistémico radical que desafíe las nociones actuales de valor, éxito, salud y bienestar, que no se pueden lograr siguiendo modelos mentales dirigidos por el mercado. Por lo tanto, establecimos la siguiente hipótesis: “mediante el uso de la bioinspiración, podemos identificar los principios generales que rigen tanto a las personas como a los sistemas naturales y utilizarlos como base para definir modelos mentales”. El resultado de este análisis llevó a la definición de 7 modelos mentales interconectados que consideran al ser humano como parte de un ecosistema complejo: Honesto, Positivo, Humilde, Equilibrado, Relativo, Sistémico y Cíclico.
Our planet is currently facing an unprecedented state of emergency concerning environmental depletion that has brought forth consequences such as biodiversity loss, climate change, and the rise of sea levels. These urgent, global challenges require new paradigms of being, relating to each other, and doing that operate from a foundational level (mental models), through a relational level (social connections, interdisciplinarity), and into a practice level (technical solutions).Design for Conservation1 (D4C) is a methodological toolkit that environmental conservation groups can use to maximize innovation outcomes and ensure effective, sustainable, transformative change. In this paper, we present the rationale behind the mindsets that intend to set foundational attitudes when following a D4C approach. We also discuss the role of empathy, which is a fundamental aspect of the Design Thinking approach and it is also central to the D4C methodology as the main ability for the reconnection stage. Mental models help us simplify complexity, understand why we consider some things more relevant than others, and influence our decisions. In general, contemporary design-er mindsets promote openness and a positive attitude through empathy, collaboration, creativity, error-friendliness, iteration, ambiguity, amongst others. While these mindsets have proven to be very useful in a market-led context, they are insufficient when designing for sustainability and environmental conservation purposes. Design for Conservation requires a radical systemic shift that challenges the current notions of value, success, health and wellbeing, that cannot be achieved following market-led mental models. Therefore, we established the following hypothesis: “through the use of bio-inspiration, we can identify general principles that govern people and natural systems alike and use them as a basis for defining mental models.” The result of this analysis led to the definition of 7 interconnected mental models that consider humans as part of a complex ecosystem: Honest, Positive, Humble, Balanced, Relative, Systemic, and Cyclic.
Nosso planeta está atualmente enfrentando um estado de emergência sem precedentes em relação ao esgotamento ambiental que trouxe consequências como perda de biodiversidade, mudanças climáticas e aumento do nível do mar. Esses desafios urgentes e globais exigem novos paradigmas de ser, relacionar-se e fazer que operem desde um nível fundacional (modelos mentais), por meio de um nível relacional (conexões sociais, interdisciplinaridade) e até um nível de prática (soluções técnicas).Design for Conservation (D4C) é um conjunto de ferramentas metodológicas que grupos de preservação ambiental podem usar para maximizar os resultados da inovação e garantir mudanças eficazes, sustentáveis e transformadoras. Neste artigo, apresentamos a lógica por trás das mentalidades que pretendem definir atitudes fundamentais ao seguir uma abordagem D4C. Também discutimos o papel da empatia, que é um aspecto fundamental da abordagem do Design Thinking e também é central para a metodologia D4C como a principal habilidade para a fase de reconexão. Os modelos mentais nos ajudam a simplificar a complexidade, entender por que consideramos algumas coisas mais relevantes do que outras e influenciar nossas decisões. Em geral, as mentalidades dos designers contemporâneos promovem a abertura e uma atitude positiva por meio de empatia, colaboração, criatividade, facilidade de erro, iteração, ambigüidade, entre outros. Embora essas mentalidades tenham se mostrado muito úteis em um contexto liderado pelo mercado, elas são insuficientes ao projetar para fins de sustentabilidade e conservação ambiental. Design for Conservation requer uma mudança sistêmica radical que desafia as noções atuais de valor, sucesso, saúde e bem-estar, que não podem ser alcançadas seguindo modelos mentais liderados pelo mercado.Portanto, estabelecemos a seguinte hipótese: “por meio do uso da bioinspiração, podemos identificar princípios gerais que regem as pessoas e os sistemas naturais e usá-los como base para a definição de modelos mentais”. O resultado dessa análise levou à definição de 7 modelos mentais interconectados que consideram os humanos como parte de um ecossistema complexo: Honesto, Positivo, Humilde, Equilibrado, Relativo, Sistêmico e Cíclico.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados