Este trabajo se centra en la temática del suicidio en la literatura infantojuvenil, más específicamente en el libro " O meu amigo pintor " (1987) de la escritora brasileña Lygia Bojunga. El libro suscita dos complejos debates: la posición peyorativa y cuestionable de la literatura infantil y juvenil, considerada inferior y desvalorizada en el sistema literario y académico; y del suicidio, un tópico envuelto por tabúes y mitos en el universo de la psicología. Bojunga crea una historia que da protagonismo al niño como ser capaz de entender el mundo, la muerte, el luto en su realidad, sin eufemismos o mediadores, instrumentalizando la literatura como espacio de diálogo para cualquier tema y rango de edad. Por otro lado, la autora también sitúa el suicidio como tema central, entre la crudeza y lo poético, que no son excluyentes en esta obra de Bojunga.
La escritora brasileña busca deconstruir todos los mitos que circundan el tema de la muerte voluntaria y el sentido común que silencia el suicidio y que vacía su significado. Bojunga aborda el tema con nuevos colores,matices, percepiones a través del mundo infantil, al optar por una postura sensible y honesta delante delasunto. El libro trata tópicos como la condena moral y religiosa, la romantización y la patologización del suicidio. Para analizar la manera a partir de la cual la autora conduce su reflexión, rescatamos los estudios de Albert Camus, Karl Marx, A. Alvarez y Ana Maria Feijoo.
This paper focuses on the theme of suicide in children’s and young adult literature, more specifically on the book O meu amigo pintor (1987) by the Brazilian writer Lygia Bojunga. The book raises two complex debates: the pejorative and questionable position of juvenile children’s literature, inferior and devalued in the literary and academic system; and suicide, an interdiction shrouded in taboos and myths in the universe of psychology. Bojunga creates a story that gives the child protagonism as being able to understand the world, death, mourning in their reality, without euphemism or mediators, using literature as a space for dialogue for any topic and age group. And, on the other hand, the author also makes suicide the central theme between rawness and poetic, which are not mutually exclusive in Bojunga’s work. The Brazilian writer seeks to deconstruct, one by one, the myths surrounding the theme of voluntary death and the common sense that silences suicide and empties its meaning. Bojunga brings to the theme new colors, nuances, perceptions through the children’s world, by opting for a sensitive and honest attitude towards the subject.
The book deals with topics such as moral and religious condemnation, the romanticization of suicide and its pathologization. In order to analyse the way in which the author conducts her reflection, we review the studies of Albert Camus, Karl Marx, A. Alvarez and Ana Maria Feijoo.
Este trabalho se concentra na temática do suicídio na literatura infantojuvenil, mais especificamente no livro O meu amigo pintor (1987) da escritora brasileira Lygia Bojunga. O livro suscita dois complexos debates:
a posição pejorativa e questionável da literatura infantil e juvenil, inferiorizada e desvalorizada no sistema literário e acadêmico; e do suicídio, um interdito envol- to por tabus e mitos no universo da psicologia.
Bojunga cria uma história que dá protagonismo à criança como ser capaz de entender o mundo, a morte, o luto na sua realidade, sem eufemismo ou mediadores, instrumentalizando a literatura como espaço de diálogo para qualquer tema e faixa etária. E, por outro lado, a autora também faz com que o suicídio seja o tema central entre a crueza e a poeticidade, que não são excludentes nesta obra de Bojunga. A escritora brasileira busca desconstruir, um por um, os mitos que circundam o tema da morte voluntária e o senso comum que silencia o suicídio e que esvazia o seu significado. Bojunga traz ao tema novas cores, nuances, percepções através do mundo infantil, ao optar por uma postura sensível e honesta diante do assunto. O livro trata de tópicos como a condenação moral e religiosa, a romantização do suicídio e a patologização do mesmo. Para analisar a maneira a partir da qual a autora conduz a sua relexão, resgatamos os estudos de Albert Camus, Karl Marx, A. Alvarez e Ana Maria Feijoo.
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