Resumen de A questão da forma na estética de Luigi Pareyson
- English
A foundational question in Luigi Pareyson Aesthetics is the ontological character of the formant form. This character is based on the following principle: the ontology of the formant form is in the action of inventiveness and is not in a static state. For the philosopher of formativity it is in this creative, ontological, persevering action that the artist invents the way of doing, unique in the formant form. This unique way of doing makes the work of art blossom as a formed form. In this paper we will try to show both the invention of the way of doing and the work of which one has an image ratify the singularity of the formant form. If the inventor does the work at the same time he invents the formed form, the just form, it is not a matter of passivity or inertia, but an action of inventiveness. Therefore, one can say the artist's personality is not separated from the formant form, on the contrary, it emphasizes the inseparability of the concepts of making / inventing, formant form and person, without however, affecting neither the unity, nor the identity of the work.
- português
Uma questão fundante na Estética de Luigi Pareyson é o caráter ontológico da forma formante. Esse caráter está fundamentado no seguinte princípio: a ontologicidade da forma formante, está na ação de inventividade, não está num estado estático. Para o filósofo da formatividade é nessa ação criativa, ontológica, perseverante que o artista inventa o modo de fazer, singular da forma formante. Este modo singular de fazer faz a obra de arte desabrochar como forma formada. Nesse artigo tentaremos mostrar que tanto a invenção do modo de fazer quanto à obra da qual se tem imagem ratificam a singularidade da forma formante. Se, o inventor faz a obra ao mesmo tempo em que inventa a forma formada, a forma justa, não se trata de passividade, nem de inércia, mas de uma ação de inventividade. Assim sendo, pode-se dizer que a pessoalidade do artista não se separa da forma formante, ao contrário, ressalta a inseparabilidade dos conceitos de fazer/inventar, forma formante e de pessoa, sem, contudo, afetar nem a unidade, nem a identidade da obra.
