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La protesta social y el levantamiento indígena en octubre de 2019 en Ecuador: análisis de una reorganización del régimen de lo sensible

  • Autores: Pamela Jijón, Gabriela Ponce
  • Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 17, Nº. 1, 2022, págs. 94-109
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Social Protest and the Indigenous Uprising in October 2019 in Ecuador: Analysis of a Reorganization of the Regime of Sensitivity
    • Protesto social e levante indígena em outubro de 2019 no Equador: análise de uma reorganização do regime dos sensíveis
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo analiza la protesta social ocurrida en octubre de 2019 en Ecuador, en particular en Quito. Se parte de la hipótesis de que una protesta responde a la necesidad de parar con el flujo y la afirmación de una lógica establecida para proponer un cambio de rumbo y nuevas formas de vida común. Las acciones estudiadas en el texto desbordan el espacio de lo político y tocan el ámbito de lo creativo por su capacidad de provocar a lo real y desafiar aquello que está instalado como imposibilidad. Las reflexiones se conciben en diálogo con el pensamiento político y estético de Jacques Rancière, así como con el estudio de las imágenes y los levantamientos propuestos por Georges Didi-Huberman. Desde esta perspectiva teórica, se plantea una reflexión sobre las lógicas que se tejieron durante la protesta de octubre que implicaron nuevas formas de visibilidad y de repartición de lo sensible. La estructura general propone, en primer lugar, un análisis sobre la singularidad de la escena de la protesta, de la configuración del espacio y su ocupación. En segundo lugar, se plantea el estudio del régimen representativo y del régimen estético que están en juego durante el levantamiento y que implican una específica repartición de roles. Por último, se analizan las imágenes de la protesta y su identificación como operaciones que permitieron revertir las lógicas y las jerarquías en la repartición política en toda la materialidad que lo performático vitaliza para manifestarse.

    • English

      This paper analyzes the social protest that took place in October 2019 in Ecuador, par-ticularly in Quito. We start from the hypothesis that a protest responds to the need to stop with the flow and the affirmation of an established logic to propose a change of course and new forms of common life. The actions studied in the text overflow the space of politics and touch the realm of creativity due to their ability to provoke the real and challenge what is installed as an impossibility. The reflections are conceived in dialogue with the political and aesthetic thought of Jacques Rancière, as well as with the study of the images and the uprising proposed by Georges Didi-Huberman. From this theoretical perspective, we propose a reflection on the logics woven during the October protests that involved new forms of visibility and distribution of sensi-tivity. First of all, the overall structure proposes an analysis of the singularity of the scene of the protest, of the configuration of the space, and its occupation. Second of all, we propose the study of the representative regime and the aesthetic regime that are at stake during the uprising and that involve a specific distribution of roles. Finally, we analyze the images of the protest and their identification as operations that made it possible to reverse the logics and hierarchies in political distribution in all the materiality that performance vitalizes in order to manifest itself.

    • português

      Este artigo analisa o protesto social ocorrido em outubro de 2019 no Equador, prin-cipalmente em Quito. Parte-se da hipótese de que um protesto responde à neces-sidade de parar com o fluxo e a afirmação de uma lógica estabelecida para propor uma mudança de rumo e novas formas de convivência. As ações estudadas no texto extravasam o espaço do político e tocam o âmbito criativo por sua capacidade de provocar o real e desafiar o que se instala como impossibilidade. As reflexões são concebidas em diálogo com o pensamento político e estético de Jacques Rancière, assim como com o estudo das imagens e as pesquisas propostas por Georges Di-di-Huberman. Nessa perspectiva teórica, propõe-se uma reflexão sobre as lógicas criadas durante o protesto de outubro que implicaram novas formas de visibilidade e distribuição do sensível. A estrutura geral propõe, em primeiro lugar, uma análise da singularidade da cena de protesto, da configuração do espaço e da sua ocupação. Em segundo lugar, propõe-se o estudo do regime representativo e do regime estético que estão em jogo durante o levante e que implicam uma distribuição específica de papéis. Por fim, são analisadas as imagens do protesto e sua identificação como operações que permitiram reverter as lógicas e hierarquias na distribuição política em toda a materialidade que o performativo vitaliza para se manifestar.


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