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Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Norte

      Universidade Federal do Rio Grande do Norte

      Brasil

  • Localización: Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, ISSN-e 2178-3845, ISSN 1516-8603, Vol. 15, Nº. 26, 2013, págs. 7-28
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Rare and ratty, rests, traces and faces: archives and documents as conditions of possibility for historiographic discourse
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Based on a real case, this text addresses the correspondence between António Nobre, a Portuguese poet, and Alberto de Oliveira, another Portuguese poet e author, the status of documents and archives in con-temporary world and the complex relations between these and historiographic writing. A number of colleagues insist on claiming that documents talk, say, state, demons-trate, show, and prove. At their request, I structured this text in which I give docu-ments the status of subjects, making them speak, think, discuss, reflect on their own condition as documents and archive, on the technical and political operations that thus constitute and institute them and on the tense, complex, and strategic relationships they establish with human beings, particu-larly historians. This fable, unlike realistic fables, assumes itself as such.

    • português

      O texto aborda, a partir de um caso concreto, a correspondência escrita pelo poeta português antónio Nobre para o também poeta e escritor por-tuguês alberto de oliveira, o estatuto do documento e do arquivo no mundo contemporâneo e as complexas rela-ções que eles mantêm com a escrita historiográfica. Atendendo a pedidos de colegas de profissão que insistem em afirmar que os documentos falam, que os documentos dizem, que os do-cumentos afirmam, que os documentos demonstram, que os documentos mos-tram, que os documentos comprovam, construí o texto dando aos documentos estatuto de sujeitos, colocando-os para efetivamente falar, pensar, discutir, refletir sobre a sua própria condição de documentos e de arquivo, sobre as operações técnicas e políticas que assim os constituem e instituem e sobre as relações tensas, complexas e estratégi-cas que estabelecem com os humanos, notadamente aqueles nomeados de historiadores. Eis uma fábula que, ao contrário da fábula realista, se assume como tal.


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