Este artigo analisa a peça Purificados (1998) de Sarah Kane, um dos mais controversos e mais europeus dos dramaturgos ingleses contemporâneos. As três narrativas da peça exploram a permeabilidade das identidades sexuais e de género através da metáfora central da violência. Esta violência é não só resultado da violência incorporada no assumir de qualquer identidade sexual e de género, tanto heterossexual como queer, masculino como feminino, como também, segundo Kane, central nos processos de libertação destas mesmas normas. O artigo examina a recusa de Kane em ser identificada como dramaturgo feminista ou queer na perspectiva da mobilidade extrema das reconfigurações corporais que a sua obra promove
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