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Resumen de Ciências Sociais no curso de Medicina: limites institucionais e pluralidade de disposições

Rafael Afonso da Silva, Juan Carlos Aneiros Fernandez, Juliana Luporini do Nascimento, Nelson Filice De Barros

  • English

    Studies have shown the presence of different perceptions of medical students in relation to the value of social sciences for their training. The purpose of this article is to reflect on this diversity by analyzing how medical student evaluate a discipline of Social Sciences in Health. The article analyzes 69 student assessments collected by instrument based on the 10 Likert scale with justification. Analyzing the material through core of meaning allowed to identify three groups of evaluations coinciding with grades 0-3 (G1), 4-6 (G2) and 7-10 (G3). The three groups share the perception of an institutional limit in learning the discipline: the timetable and the evaluation method of most disciplines. But, in each group, this limit is seen differently, according to the perception of how relevant social sciences are for medical training. In addition to the mentioned institutional limit, the discussion of the results highlights: 1) the homology between the (pre-clinical) place assigned by the curriculum to the Social Sciences and the conception supported by most G1 students of G1, who, based on the “specialized efficiency” discourse, understand Social Sciences as a field of knowledge which are, by definition, foreign to medical practice; 2) the presence of speeches in G2 and G3 that depart from this logic exposing a positive evaluation of the contents of the Health and Society (SS) module, which, considering the module’s proposal, suggests a identification of these students with other perspectives, references and models of medical education and performance. The article concludes with some questions raised by the research which demand new investigations and reflections.

  • português

    Estudos têm demonstrado a presença de distintas percepções de estudantes de medicina em relação ao valor das ciências sociais para sua formação. O objetivo deste artigo é refletir sobre essa diversidade por meio da análise de avaliações de estudantes de medicina sobre uma disciplina das ciências sociais em saúde. O artigo analisa avaliações de 69 estudantes coletadas por instrumento baseado na escala-Likert 10 com justificativa. A análise do material por núcleos de sentido permitiu identificar três grupos de avaliações coincidentes com as faixas de notas 0-3 (G1), 4-6 (G2) e 7-10 (G3). Os três grupos são atravessados pela percepção de um limite institucional para a aprendizagem na disciplina:

    a grade horária e o método de avaliação da maioria das disciplinas. Mas, em cada grupo, esse limite é assumido de maneira diversa, de acordo com a percepção da relevância das ciências sociais para a formação médica. A discussão dos resultados destaca, além do limite institucional mencionado: 1) a homologia entre o lugar (pré-clínico) que a organização curricular designa para as ciências sociais e a concepção sustentada majoritariamente pelos estudantes de G1, que, amparados no discurso da “eficiência especializada”, compreendem as ciências sociais como um campo de saberes, por definição, estranho à prática médica; 2) a presença de discursos em G2 e G3 que se afastam dessa lógica por uma avaliação positiva dos conteúdos do módulo Saúde e Sociedade (SS), o que, considerada a proposta do módulo, sugere uma identificação desses estudantes com outras perspectivas, referências e modelos de educação e atuação médicas. Conclui-se com algumas questões suscitadas pela pesquisa e que demandam novas investigações e reflexões.


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