Marta Santos, Vera Guerreiro, Luis Boteta, Gonçalo Rodrigues
To identify the required strategies to cope with climate change, a study was applied to the Alentejo region with the purpose of analyzing the spatial and temporal variability of agrometeorology and its impacts on irrigated agriculture in that region. Thus, the information collected by SAGRA’s (Agrometeorological Service for theIrrigation Management of Alentejo) automatic stations network, from 2003 to 2016, was used, to assess the variability of temperature, precipitation, reference evapotranspiration, and its impact on the most representative crops of the region - maize, sunflower, olive orchards, vineyards and tomato. Results show a clear spatial and temporal variability of these agrometeorological variables, with the water requirements for the most demanding crop, maize, varying in about 70%. This study reinforces the need to define adequat estrategies to mitigate the impact of these variations, such as the efficient use of irrigation water and energy, the application of improved land use and conservation practices, and risk management. For extreme events, the choice of well-adapted and new varieties, and the practice of crop rotation are advised.
Dada a necessidade da criação de estratégias de adaptação às alterações climáticas, foi desenvolvido um estudo aplicado à região do Alentejo com o objetivo da análise da variabilidade espacial e temporal da agrometeorologia e os seus impactos na agricultura regada na região do Alentejo. Para tal, recorreu-se à informação recolhida pela rede de estações SAGRA (Serviço Agrometeorológico para a Gestão da Rega do Alentejo) durante o período de 2003 a 2016, tendo sido analisada a evolução das variáveis/indicadores temperatura, precipitação, evapotranspiração de referência e os seus impactos sobre as culturas mais representativas da região – milho, girassol, olival, vinha e tomate. Os resultados mostram uma variabilidade acentuada das principais variáveis agrometeorológicas, com as necessidades de água para a cultura mais exigente, o milho, a variarem em cerca de 70%. Este estudo reforça a necessidade da determinação de estratégias adequadas para a mitigação do impacto destas variações, das quais se destacam o uso eficiente da água de rega e de energia, a aplicação de boas práticas de uso e conservação do solo, a gestão de risco face aos eventos extremos, escolha de variedades bem-adaptadas, estudo de novas variedades mais resistentes e aprática de rotação de culturas.
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