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Resumen de La Persona Civil y los Legados Esencialistas en la Corte Penal Internacional

Silvina Sánchez Mera

  • español

     El estatus de civil es fundamental en el derecho penal internacional, puesto que son las víctimas por excelencia en los crímenes de lesa humanidad y en los de guerra. Sin embargo, el concepto se originó en el derecho de la guerra donde la idea del civil se construyó en torno a ciertas características que se le adscriben como esenciales. Este concepto y sus esencialismos han sido trasladados al campo del derecho penal internacional. Empleando una metodología feminista, este artículo busca mostrar esta construcción del civil como débil, pasivo, sumiso y femenino y cómo se manifiesta y naturaliza en la práctica de la Corte Penal Internacional (cpi). Se argumenta que esos esencialismos impiden una justicia de género a la vez que dan lugar a la impunidad al no representar correctamente las experiencias de las víctimas y silenciar ciertos crímenes.

  • English

    For international criminal law, the status of the civilian is of outmost importance.Civilians encompass most of the protected groups against which war crimes andcrimes against humanity are committed. Yet, the notion of the civilian belongs tothe laws of war. It was in this realm where the idea of the civilian was constructedaround certain characteristics, essentializing it. The concept of the civilian and itsessentialisms has been transplanted to international criminal law. Using feministmethodologies, this essay seeks to show the construction of the civilian as weak,passive, submissive, and feminine; and how these characteristics are present andnaturalized in the International Criminal Court’s (icc) practice. I argue that theseessentialisms not only prevent gender justice but also pave the way to impunity, asthey misrepresent victims’ experiences and silence crimes.

  • português

    A condição civilé de fundamental importância no direito penal internacional, vistoque por excelência são as vítimas dos crimes contra a humanidade e dos crimesde guerra. No entanto, o conceito teve origem no direito da guerra, onde a ideia decivil foi construída em torno de certas características que lhe são atribuídas comoessenciais. Esse conceito e seus essencialismos foram transferidos para o campo do direito penal internacional. Utilizando uma metodologia feminista, este ensaio buscamostrar essa construção do civil como fraco, passivo, submisso e feminino, e comose manifestam e se naturalizam na prática do Tribunal Penal Internacional. Argumenta-se que esses essencialismos impedem a justiça de gênero ao mesmo tempoque dão origem à impunidade por não representar corretamente as experiênciasdas vítimas e silenciar certos crimes.


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