Resumen de Desigualdade social vista do alto do morro: Uma análise do rap Canção Infantil, de César Mc

Mariana Passos Ramalhete, Tatiana Aparecida Moreira

• español

  Este trabajo analiza, a la luz de la perspectiva enunciativo-discursiva del lenguaje del Círculo de Bakhtin, el rap Canção Infantil, escrito por el capixaba César MC. Se parte de la premisa de que, en una sociedad desigual, el signo es más que una maraña de palabras: es un escenario donde se desarrolla la lucha de clases. Así, a través de un enfoque cualitativo de procedimiento documental, se discute cómo este rap, basado en la alusión simultánea a lo simbólico y lo real, da visibilidad a las consecuencias de la desigualdad social, al abordar parte de los problemas inherentes a la periferia. Concluye que el rap, además de exponer las heridas y contradicciones de la sociedad brasileña, en un posicionamiento cíclico y dual, se aleja de una perspectiva marginada y / o glamorizada de la pobreza, de una perspectiva menos superficial y, por tanto, menos maniquea.

• English

  This work analyzes, in the light of the enunciative-discursive perspective of the language of the Circle of Bakhtin, the rap Canção Infantil, written by the capixaba César MC. It starts from the premise that, in an unequal society, the sign is more than a tangle of words: it is an arena where class struggle develops. Thus, through a qualitative approach of documental procedure, it discusses how this rap, based on the simultaneous allusion to the symbolic and the real, gives visibility to the consequences of social inequality, by addressing part of the problems inherent to the periphery. It concludes that rap, in addition to exposing the wounds and contradictions of Brazilian society, in a cyclical and dual positioning, moves away from a marginalized and / or glamorized perspective of poverty, from less superficial and, therefore, less manichaeans.

• português

  Este trabalho analisa, à luz da perspectiva enunciativo-discursiva da linguagem do Círculo de Bakhtin, o rap Canção Infantil, de autoria do capixaba César MC. Parte da premissa que, em uma sociedade desigual, o signo é mais que um emaranhado de palavras: é arena onde se desenvolve a luta de classes. Desse modo, por meio de uma abordagem qualitativa de procedimento documental, discute como esse rap, calcado na alusão simultânea ao simbólico e ao real, dá visibilidade às consequências da desigualdade social, ao abordar parte dos problemas inerentes à periferia.  Conclui que o rap, além de expor as chagas e as contradições da sociedade brasileira, em um posicionamento cíclico e dual, afasta-se de uma perspectiva marginalizada e/ou glamourizada da pobreza, a partir de lentes menos superficiais e, por isso, menos maniqueístas.