Considerando o aumento de casos de violência conjugal que chegam ao sistema de justiça, este estudo visou analisar a vulnerabilidade à sugestionabilidade de mulheres vítimas deste crime. Administraram-se individualmente, a 60 mulheres (30 vítimas de violência conjugal e 30 não vítimas), a Escala de Sugestionabilidade de Gudjonsson 2, uma tarefa de Memória da Fonte, o Inventário de Assertividade de Auto-Resposta, o Brief Cope, o Inventário de Sintomas Psicopatológicos e o Inventário de Violência Conjugal. As participantes vítimas de violência conjugal revelaram-se menos sugestionáveis do que as participantes não vítimas. Este resultado pode explicar-se atendendo a sinais, muitas vezes presentes em vítimas de violência conjugal, como a hipervigilância e a desconfiança face aos outros.
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