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El tango en la marea verde. Una mirada de género sobre las figuras de lo femenino en el tango actual

    1. [1] Universidad de Buenos Aires

      Universidad de Buenos Aires

      Argentina

  • Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 117, 2020 (Ejemplar dedicado a: El camino de la heroína. Género, narrativa y diversidad), págs. 161-185
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Tango na maré verde. Uma perspectiva de gênero nas figuras do feminino no tango de hoje
    • Tango in the green tide. A gender perspective on the figures of the feminine in today'stango
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      la letrística del tango ha sido un territorio privilegiado para la manifestación de diversas figuras de género. Entre las femeninas, algunas han devenido clásicas: la milonguita, esa mujer con aspiraciones de ascenso social que deja el barrio y huye hacia el centro en busca de una vida mejor, siempre vista con malos ojos por la moral dominante; y la madre, mujer abnegada, buena y perfecta a los ojos del hijo, capaz del mayor de los sacrificios en pos de la felicidad de los demás. Ambas figuras, la heroína materna y la contraheroína milonguita, se nutrieron de y cristalizaron en un imaginario social que concebía a la mujer con base en un esquema binario: la buena mujer era la mujermadre, orientada hacia el prójimo, siempre dispuesta a colocarse en segundo plano. Y por contraste, la mala mujer era aquella que no sólo huía de su destino de clase sino también de su destino de género, aquella que dejaba el hogar natal sola, siempre tentada por varones que le prometían una vida mejor. En la narrativa tanguera clásica, esta mujer gozosa, desafiante de la moral y las normas dominantes, se opone por el vértice a aquella otra que renuncia a un destino autónomo, dos caras de una moneda que presenta a las mujeres ocupando un claro lugar en ese esquema normativo.

    • English

      the tango lyrics are a privileged territory for the manifestation of several gender figures. Some of them have become classic: the milonguita, that woman with aspirations of social ascent that leaves the neighborhood in search of a better life; and the mother, selfless woman, perfect in the eyes of the son. Since the consolidation of those figures in the tango lyrics, many years have passed and the traditional conception of gender di-fferences has been transformed. This article analyzes the way in which those traditional female figures are recovered, distorted and been broken in the new tango lyrics written by women, lyrics that introduce new voices and colors into the tango. The "green" tango is a contemporary tango in which the dialogue with feminism is possible

    • português

      a letra do tango tem sido um território privilegiado para a manifestação de várias figuras de gênero. Entre as mulheres, algumas se tornaram clássicas: a milonguita, aquela que aspira a um progresso social que sai do bairro e foge para o centro em busca de uma vida melhor, sempre desaprovada pela moralidade dominante; e a mãe, uma mulher que se sacrifica, boa e perfeita aos olhos do filho, capaz do maior sacrifício pela felicidade dos outros. Ambas as figuras, a heroína materna e a contra-heroína milongui-ta, foram nutridas e cristalizadas em um imaginário social que concebia as mulheres com base em um esquema binário: a boa mulher era a mulher-mãe, orientada para a vizinha, sempre pronta para se colocar. em segundo plano. E, por outro lado, a mulher má foi quem fugiu não apenas de seu destino de classe, mas também de seu gênero, aquele que deixou sua casa natal sozinha, sempre tentada por homens que lhe prometeram uma vida melhor. Na narrativa clássica do tango, essa mulher alegre, desafiadora das normas morais e dominantes, opõe-se pelo vértice àquele que renuncia a um destino autônomo, dois lados de uma moeda que apresenta mulheres ocupando um lugar claro naquele es-quema regulatório.Desde o surgimento e consolidação das letras de tango dessas figuras, alguns anos se pas-saram e uma maré de experiências que perturbaram as formas tradicionais de conceber diferenças de gênero. Nas últimas duas décadas, testemunhamos um ressurgimento do tango em suas muitas facetas: o tango dançado proliferou em milongas e espaços de reu-nião; A produção musical do Tango foi revitalizada com uma multiplicação de registros e propostas que ampliam suas fronteiras; e a música de tango também viu sua herança aumentar graças à contribuição de novas gerações de letristas que incorporam novos olhares e tropos. Uma dessas contribuições vem da produção de mulheres, que escrevem letras de tango adotando esses arquétipos de gênero para desconstruir e rearmá-las de acordo com as novas chaves da época. Neste artigo, analisaremos como essas figuras clássicas do feminino são apresentadas nessas novas produções; o papel atribuído às mul-heres; e de maneira mais geral, a maneira pela qual as novas letras de tango se recuperam, distorcem e quebram a tradição apresentando figuras femininas. Faremos isso a partir da análise de um corpus de letras produzidas por mulheres, produções que introduzam novas vozes e imaginários no gênero musical e colorem o tango com novas cores. O tango “verde” é um tango contemporâneo que expressa e ao mesmo tempo constrói um novo imaginário, um tango no qual o diálogo com o feminismo é visto como um caminho possível.


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