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Frontera Brasil-Bolivia: formación, demarcaciones, conflictos y ferrocarril

    1. [1] Universidade Federal do Amazonas-UFAM
    2. [2] Universidade de São Paulo-USP
  • Localización: Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, ISSN-e 2256-5442, ISSN 0121-215X, Vol. 31, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: Misceláneo; I-XII), págs. 21-37
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Fronteira Brasil-Bolívia: formação, demarcações, conflitos e linha férrea
    • Brazil-Bolivia Border: Formation, Demarcations, Conflicts and Railroad
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La frontera de Brasil con Bolivia es la más extensa entre los demás países con 3.423 kilómetros. Este artículo pretende abordar la formación de la parte norte de la frontera entre Brasil y Bolivia, destacando los principales acontecimientos históricos, materializados en tratados y acuerdos que dejaron huellas en esta frontera particular. La investigación se estructuró en cuatro momentos: estudios bibliográficos sobre la formación del territorio; historia de la frontera analizada; trabajo de campo; construcción de mapas basados en información geohistórica. Durante el Brasil Imperial (1822-1889) se produjeron los primeros acuerdos para establecer los límites. A principios del siglo xx, Bolivia y Brasil firmaron los Tratados de Petrópolis y Palmas, que supusieron la pérdida territorial de Bolivia, y como parte del acuerdo Brasil construyó el ferrocarril Madeira-Mamoré (1907-1912) que permitió a Bolivia una salida al mar. La formación de esta frontera en particular fue el resultado de un proceso de intervención estatal con el avance de los asentamientos y la construcción de fortificaciones con el fin de controlar el territorio. Había un interés en hacer circular la producción de caucho salvaje, y en superar un tramo del río Madeira que era demasiado escarpado.

    • English

      Brazil’s border with Bolivia is the longest among other countries, at 3,423 kilometers. This article aims to approach the formation of the northern part of the Brazil-Bolivia border, highlighting the main historical events, materialized in treaties and agreements that left marks in this particular border. The research was structured in four moments: bibliographical surveys about territorial formation; history of the analyzed frontier; field work; construction of maps based on geo-historical information. During Imperial Brazil (1822-1889) the first agreements to establish the limits occurred. In the early 20th century Bolivia and Brazil signed the Treaties of Petropolis and Palmas, resulting in Bolivia’s territorial loss, and as part of the agreement Brazil built the Madeira-Mamoré railroad (1907-1912) that allowed Bolivia an exit to the sea. The formation of this particular frontier was the result of a process of state intervention with the advance of settlement and the construction of fortifications for the purpose of territorial control. There was an interest in circulating the production of wild rubber and, to overcome a watery stretch of the Madeira River.

    • português

      A fronteira do Brasil com a Bolívia é a mais extensa entre outros países com 3.423 quilômetros. Este artigo aborda a formação da parte norte da fronteira Brasil-Bolívia, destacando os principais eventos históricos, materializados em tratados e acordos que deixaram marcas nessa fronteira em particular. A pesquisa esteve estruturada em quatro momentos: levantamentos bibliográficos sobre formação territorial; histórico da fronteira analisada; trabalho de campo; construção de mapas com bases em informações geo-históricas. Durante o Brasil Imperial (1822-1889) ocorreram os primeiros acordos para estabelecer os limites. No início do século xx, a Bolívia e o Brasil assinaram os Tratados de Petrópolis e de Palmas, resultando na perda territorial por parte da Bolívia, e como parte do acordo o Brasil construiu a ferrovia Madeira-Mamoré (1907-1912) que permitiu à Bolívia uma saída para o mar. A formação dessa fronteira em particular foi resultante de um processo de intervenção do Estado com o avanço do povoamento e de construção de fortificações para fins de controle territorial. Havia o interesse em fazer circular a produção de borracha silvestre e, para vencer um trecho encachoeirado do rio madeira


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