Leandro Gejfinbein, Rejane Spitz
Si tomamos como punto de partida el surgimiento de la escuela Bauhaus, el diseño como disciplina - una conjunción de teoría, práctica y educación - completa, en 2019, un siglo de existencia. Durante ese tiempo, se ha convertido en un elemento fundamental de la sociedad contemporánea, marcado por la producción y el consumo en masa, la urbanización y la revolución en las tecnologías de la información y la comunicación. Su esencia y función originales - planificar y dar forma a todas las cosas artificiales que crea la humanidad, guiadas por una idea racionalista y determinista, en busca de soluciones definitivas - tuvieron que transformarse para satisfacer las demandas de la sociedad. Más recientemente, la demanda de contextualización, medios digitales y el desarrollo de la llamada materia activa apuntan a interrupciones aún más profundas. En este artículo hacemos una revisión histórica y crítica del diseño y, desde cuatro puntos de inflexión, proponemos una nueva mirada a los aspectos más fundamentales de la disciplina y sus desafíos para el futuro.
If we take as starting point the emergence of the Bauhaus school, Design as a discipline - a conjunction of theory, practice and education – completes, in 2019, a century of existence. Over that time, it has evolved into a fundamental element of contemporary society, marked by mass production and consumption, urbanization, and the revolution in information and communication technologies. Its original essence and function - to plan and shape all the artificial things that humanity creates, guided by a rationalist and deterministic idea, in search of definitive solutions - had to be transformed to meet the demands of society. More recently, the demand for contextualization, digital media, and the development of so-called active matter point to even deeper disruptions. In this paper, we make a historical and critical review of Design, and - from four turning points - we propose a new look at the most fundamental aspects of the discipline and its challenges for the future.
Se considerarmos o surgimento da escola Bauhaus como ponto de partida, o design como disciplina - uma conjunção de teoria, prática e educação - completa, em 2019, um século de existência. Durante esse período, tornou-se um elemento fundamental da sociedade contemporânea, marcada pela produção e consumo em massa, pela urbanização e pela revolução nas tecnologias da informação e comunicação. Sua essência e função originais - planejar e moldar todas as coisas artificiais que a humanidade cria, guiadas por uma idéia racionalista e determinista, em busca de soluções definitivas - tiveram que ser transformadas para satisfazer as demandas da sociedade. Mais recentemente, a demanda por contextualização, mídia digital e o desenvolvimento da chamada matéria ativa apontam para rupturas ainda mais profundas. Neste artigo, fazemos uma revisão histórica e crítica do design e, a partir de quatro pontos de inflexão, propomos uma nova visão dos aspectos mais fundamentais da disciplina e de seus desafios para o futuro.
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