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Vidas y saberes periféricos como potencias transgresoras

  • Autores: Mariane Biteti, Marcelo José Derzi Moraes
  • Localización: Tlalli: Revista de Investigación en Geografía, ISSN-e 2683-2275, Nº. 2, 2019, págs. 79-96
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Vidas e Saberes periféricos como Potências Transgressoras
    • Peripheral Lives and Knowledge as Transgressing Powers
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo presenta una concepción de periferia vista a partir de las vidas y saberes periféricos como potencias transgresoras. En el sentido de la producción del conocimiento, como en el sentido de la producción de otras espacialidades, afirmamos la existencia y la importancia de esas vidas y conocimientos a partir de una concepción renovada de periferia. Reflexionar sobre la periferia es también pensar el centro y la relación centro-periferia, tanto en los sentidos simbólico como político, vinculados a la dinámica social que se espacializa. Por lo tanto, el artículo trae como fundamento analítico la relación yo-otro en que los temas filosóficos de la identidad, de la diferencia y de la alteridad aparecen como las referencias de la mirada. Más que eso, se intenta pensar su desdoblamiento en los modos posibles de realización de esa relación como límite y transgresión. La relación centro-periferia aparece como relación yo-otro. De modo que el otro es también en ese artículo trabajado desde un punto de vista de abordajes descoloniales, teniendo en vista el esfuerzo de restituir la dignidad de los otros que fueron histórica y geográficamente negados, invisibilizados y exterminados, además de diagnosticar, a menudo, la invención del otro como mecanismo de saber y poder. Suponemos que el reconocimiento de otras prácticas espaciales-existenciales expresa un modo ético de relación con el otro, diferente de aquel que construye el sentido de la periferia en el ámbito de la tradición moderno-colonial europea.

    • English

      This article presents a conception of periphery seen from peripheral lives and knowledge as transgressing powers. Whether the sense of production of knowledge or the production of other spatiality, we affirm the existence and importance of peripheral lives and knowledge from a renewed conception of the periphery. Reflecting on periphery means to think of the center, and the center-periphery relationship, both spatialized in the symbolic and political sense, linked to the social dynamics. Therefore, the article brings as an analytical foundation the I-other relationship in which the philosophical themes of identity, difference, and otherness appear as the references of the gaze. More than that, we try to think about its unfolding in the possible ways of realizing that relationship as limit and transgression. The center-periphery relationship appears as the I-other relationship. So, the other is worked from decolonial approaches, considering the effort to restore the dignity of others who were historically and geographically denied, invisible and exterminated, in addition to often diagnosing the invention of the other as a mechanism of knowledge and power. We assume that the recognition of other spatial-existential practices expresses an ethical mode of relation with the other, different from that which constructs the sense of the periphery in the scope of the European modern-colonial tradition.

    • português

      Esse artigo apresenta uma concepção de periferia vista a partir das vidas e saberes periféricos como potências transgressoras. Seja no sentido da produção do conhecimento, como no sentido da produção de espacialidades outras, afirmamos a existência e a importância dessas vidas e saberes a partir de uma conceituação renovada de periferia. Refletir sobre a periferia é também pensar o centro e a relação centro-periferia, tanto nos sentidos simbólico, como político, vinculados à dinâmica social que se espacializa. Diante disso, o artigo traz como fundamento analítico a relação eu-outro em que os temas filosóficos da identidade, da diferença e da alteridade aparecem como as referências do olhar. Mais que isso, tenta-se pensar o seu desdobrar nos modos possíveis de realização dessa relação enquanto limite e transgressão. A relação centro-periferia aparece como relação eu-outro. De modo que o outro é também nesse artigo trabalhado a partir de um ponto de vista e de abordagens descoloniais, tendo em vista o esforço de restituir a dignidade dos outros que foram historicamente e geograficamente negados, invisibilizados e exterminados, além de diagnosticar o que fora, por muitas vezes, a invenção do outro como mecanismo de saber e poder. Supomos que o reconhecimento de outras práticas espaciais-existenciais expressa um modo ético de relação com o outro, diferente daquele que constrói o sentido da periferia no escopo da tradição moderno-colonial europeia.


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