Em 1944, a Casa dos Estudantes do Império (CEI) foi pensada e criada como uma extensão da política imperial do Estado Novo. No entanto, e ao contrário do que era esperado, consolida-se desde muito cedo como o berço de uma nova geração de oposicionistas. Esta comunicação propõe uma visão de conjunto sobre o quotidiano desta associação, analisando-a como ponto de encontro de diversas influências, explorando-a como espaço de socialização - simultaneamente antisalazarista e anticolonialista - e relacionando-a com a formação de uma elite que se constituirá, em muitos casos, como parte integrante do percurso dos movimentos de libertação das colónias portuguesas.
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