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Resumen de Marx's critical discourse for thinking about environmental devastation: a perspective beyond the hegemonic imaginaries of sustainability

Josemanuel Luna Nemecio

  • español

    El desarrollo histórico del capitalismo contemporáneo ha producido una crisis medioambiental de dimensiones globales. El predominio de la tecnología nociva del capital determina el despliegue de las fuerzas productivas del capital que sobreexplotan y contaminan la naturaleza en formas nunca vistas. En este contexto, el presente estudio pretende avanzar en la reconstrucción de la veta ecológica del Marxismo desde el discurso crítico de Marx, distanciándose de los dos imaginarios hegemónicos de la sostenibilidad. Se siguió un análisis exploratorio de documentos para presentar los argumentos que tanto la Economía Convencional (EC) como la economía ambiental despliegan para tratar de explicar la devastación ambiental contemporánea, y posteriormente, desde esta crítica impotente y presa de la lógica del mercado y del valor como forma social, se pasa a estructurar los imaginarios hegemónicos de la sostenibilidad. En este sentido, este trabajo argumenta la necesidad de que el discurso crítico y científico de Karl Marx piense en la devastación ambiental y en las condiciones objetivas de posibilidad del capitalismo ecológico; así, se pudo abordar la dimensión ecológica y político-libertaria del pensamiento de Marx y la tarea de desarrollarlo para romper con las visiones hegemónicas de la sustentabilidad; y superar la serie de tergiversaciones y descalificaciones que se han hecho a una supuesta visión antiecológica de Marx. El estudio concluye que, si bien la lucha por el medio ambiente se ha convertido en algo urgente, este frente no sustituye al de la lucha de clases; es decir, la contradicción entre el capital y la naturaleza no se subordina a la contradicción entre el capital y el trabajo sino que, por el contrario, la actualiza. Por lo tanto, la vigencia del discurso crítico de Marx es esencial, en su génesis y desarrollo, para hacer una crítica ecológica de la economía y la política del capitalismo contemporáneo.

  • English

    The historical development of contemporary capitalism has produced an environmental crisis of global dimensions. The predominance of harmful capital technology determines the deployment of the capital productive forces that overexploit and pollute nature in ways never seen before. In this context, the present study aims to advance towards the reconstruction of the ecological streak of Marxism from Marx's critical discourse, distancing itself from both the hegemonic imaginaries of sustainability. An exploratory analysis of documents was followed to present the arguments that both Conventional Economics (CE) and environmental economics deploy to try to explain contemporary environmental devastation, and subsequently, from this impotent criticism and prey to the logic of the market and value as a social form, it goes on to structure the hegemonic imaginaries of sustainability. In this sense, this paper argues for the need for the critical and scientific discourse of Karl Marx to think about the environmental devastation and the objective conditions of possibility for ecological capitalism; thus, it was possible to address the ecological and political-libertarian dimension of Marx's thought and the task of developing it to break with the hegemonic views of sustainability; and overcome the series of misrepresentations and misstatements that have been made to an alleged anti-ecological view of Marx. The study concluded that, while the struggle for the environment has become somewhat urgent, this front does not replace that of the class struggle; that is, the contradiction between capital and nature does not subordinate to the contradiction between capital and labor but, on the contrary, updates it. Therefore, the validity of Marx's critical discourse is essential, in its genesis and development, to make an ecological criticism of the economics and politics of contemporary capitalism.

  • português

    O desenvolvimento histórico do capitalismo contemporâneo produziu uma crise ambiental de dimensões globais. A predominância da tecnologia nociva do capital determina a utilização das forças produtivas do capital que exploram em excesso e poluem a natureza de formas sem precedentes. Neste contexto, o presente estudo visa avançar a reconstrução da veia ecológica do marxismo a partir do discurso crítico de Marx, distanciando-se dos dois imaginários hegemônicos da sustentabilidade. Uma análise exploratória de documentos foi seguida para apresentar os argumentos que tanto a Economia Convencional (CE) quanto a Economia Ambiental utilizam para tentar explicar a devastação ambiental contemporânea, e então, desta crítica impotente e presa à lógica do mercado e do valor como forma social, segue-se para estruturar os imaginários hegemônicos da sustentabilidade. Neste sentido, este documento argumenta a necessidade de que o discurso crítico e científico de Karl Marx pense sobre a devastação ambiental e as condições objetivas de possibilidade do capitalismo ecológico; assim, foi possível abordar a dimensão ecológica e político-libertária do pensamento de Marx e a tarefa de desenvolvê-lo para romper com visões hegemônicas de sustentabilidade; e superar a série de deturpações e desqualificações que foram feitas a uma visão supostamente anti-ecológica de Marx. O estudo conclui que, embora a luta pelo meio ambiente tenha se tornado urgente, esta frente não substitui a luta de classes; ou seja, a contradição entre capital e natureza não está subordinada à contradição entre capital e trabalho, mas, ao contrário, a atualiza. Portanto, a validade do discurso crítico de Marx é essencial, em sua gênese e desenvolvimento, para uma crítica ecológica da economia e da política do capitalismo contemporâneo.


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