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Bodas de disciplina. De la parasitación ontológica de las mujeres familiares de personas privadas de libertad

    1. [1] Universidad Autónoma Metropolitana

      Universidad Autónoma Metropolitana

      México

  • Localización: Religación: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, ISSN-e 2477-9083, Vol. 6, Nº. 30, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossier: Encierros y control social. Reflexiones y experiencias encarnadas; e210787), pág. 1
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Casamentos de disciplina. Sobre o parasitismo ontológico das mulheres parentes de pessoas privadas de sua liberdade
    • Disciplinary weddings. On the ontological parasitization of female relatives of people deprived of freedom
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      A la institución carcelaria le sigue interesando la familia, si no, qué hay de la organización de bodas multitudinarias adentro del penal, o la facilitación de los permisos de visita mediante el acta matrimonial. En el presente artículo realizaremos una aproximación genealógica al estilo foucaultiano, en la que se analizarán las superposiciones, las porosidades y los límites en las relaciones entre el poder disciplinar y la familia burguesa desde mediados del siglo XVII. Veremos cómo el poder disciplinar fue extendiendo sus injertos, disciplinando las formaciones soberanas, en la consolidación de la producción capitalista en Occidente, hasta componer una red de control sobre la familia a cambio de hacerla una “pequeña célula intensiva” responsable de la formación productiva y moral de sus miembros. Desde las instancias del continuum disciplinar se intervendrá a la familia, hasta el límite de secuestrar a uno de sus miembros para atender su indisciplina lejos de la célula familiar, corresponsabilizada ésta de la desviación conductual de su integrante. Tomaremos el caso de la cárcel -cúspide de la pirámide disciplinar- y prestaremos especial atención a las consecuencias del encarcelamiento, en específico a sus efectos subjetivantes sobre las mujeres familiares de los internos, haciéndolas prenda de una deuda ontológica que transforma su tiempo de vida en tiempo de deuda, intensificando su ocupación productiva y reproductiva.

    • English

      The prison institution is still interested in the family, if not, what about the organization of mass weddings inside the prison, or the facilitation of visiting permits through the marriage certificate. In this article we will take a Foucauldian-style genealogical approach, analyzing the overlaps, porosities and limits in the relationship between disciplinary power and the bourgeois family since the middle of the seventeenth century. We will see how disciplinary power was extending its grafts, disciplining sovereign formations, in the consolidation of capitalist production in the West, to the point of composing a network of control over the family in exchange for making it a “small intensive cell” responsible for the productive and moral formation of its members. From the instances of the disciplinary continuum, the family will be intervened, up to the limit of kidnapping one of its members to attend to his indiscipline far from the family cell, the latter being co-responsible for the behavioral deviation of its member. We will take the case of prison–the apex of the disciplinary pyramid–and pay special attention to the consequences of imprisonment, specifically to its subjectivizing effects on the female relatives of the inmates, making them the pledge of an ontological debt that transforms their time of life into time of debt, intensifying their productive and reproductive occupation.

    • português

      A instituição penitenciária ainda está interessada na família, ou então o que dizer da organização de casamentos em massa dentro da prisão, ou da facilitação das licenças de visita por meio da certidão de casamento? Neste artigo, vamos adotar uma abordagem genealógica ao estilo foucaultiano, analisando as sobreposições, porosidades e limites nas relações entre o poder disciplinar e a família burguesa desde meados do século 17. Veremos como o poder disciplinar estendeu seus enxertos, disciplinando as formações soberanas, na consolidação da produção capitalista no Ocidente, a ponto de compor uma rede de controle sobre a família em troca de torná-la uma "pequena célula intensiva" responsável pela formação produtiva e moral de seus membros. A partir das instâncias do continuum disciplinar, a família será intervencionada, até o limite do seqüestro de um de seus membros para atender a sua indisciplina longe da célula familiar, sendo este último co-responsável pelo desvio de comportamento de seu membro. Tomaremos o caso da prisão - o ápice da pirâmide disciplinar - e daremos especial atenção às conseqüências da prisão, especificamente a seus efeitos subjetivadores sobre os parentes femininos das detentas, tornando-as penhoras de uma dívida ontológica que transforma seu tempo de vida em tempo de dívida, intensificando sua ocupação produtiva e reprodutiva.

        A instituição penitenciária ainda está interessada na família, ou então o que dizer da organização de casamentos em massa dentro da prisão, ou da facilitação das licenças de visita por meio da certidão de casamento? Neste artigo, vamos adotar uma abordagem genealógica ao estilo foucaultiano, analisando as sobreposições, porosidades e limites nas relações entre o poder disciplinar e a família burguesa desde meados do século 17. Veremos como o poder disciplinar estendeu seus enxertos, disciplinando as formações soberanas, na consolidação da produção capitalista no Ocidente, a ponto de compor uma rede de controle sobre a família em troca de torná-la uma "pequena célula intensiva" responsável pela formação produtiva e moral de seus membros. A partir das instâncias do continuum disciplinar, a família será intervencionada, até o limite do seqüestro de um de seus membros para atender a sua indisciplina longe da célula familiar, sendo este último co-responsável pelo desvio de comportamento de seu membro. Tomaremos o caso da prisão - o ápice da pirâmide disciplinar - e daremos especial atenção às conseqüências da prisão, especificamente a seus efeitos subjetivadores sobre os parentes femininos das detentas, tornando-as penhoras de uma dívida ontológica que transforma seu tempo de vida em tempo de dívida, intensificando sua ocupação produtiva e reprodutiva.


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