Argentina
En las últimas décadas, las catástrofes y complejidades de la historia asoman en el teatro de Rafael Spregelburd no solo en sus tematizaciones, sino también en exploraciones intermediales, seriadas y de larga duración que buscan movilizar, a nuestro entender, un pensamiento y una práctica acerca del lugar de la imaginación artística (y política) en la actualidad. Opera, igualmente, con el reciclaje de múltiples materiales y una revisión crítica sobre la ficción, la realidad y el tiempo que lo conectan con una manera de entender la historia en tanto trastornada (“preposterous history”, en Bal). El presente trabajo busca analizar su proyecto más reciente, El fin de Europa, escrito entre 2012 y 2017, bajo la siguiente premisa: un teatro en tiempos de crisis, calamidades y finales procura desmontar los relatos del fin haciendo ver que ese punto que marca la eclosión no es tanto un cierre, sino una posibilidad de entender y habitar el mundo de otra forma, aún cuando todavía no sepamos cómo hacerlo.
In the last decades, catastrophes and complexities of history appear in Rafael Spregelburd´s theater not only in its thematizations, but also in intermedial, serial and long-lasting explorations that seek to mobilize, to our understanding, a thought and a practice about the place of artistic (and political) imagination today. It also operates with the recycling of multiple materials and a critical rework about fiction, reality and time that connect it with a way of understanding history as “preposterous history” (Bal). The present work seeks to analyze his most recent project, The End of Europe, written between 2012 and 2017, under the following premise: a theater in times of crisis, calamities and endings seeks to dismantle the stories of the end making it seem that the point that marks the hatching is not so much a closure, but a possibility to understand and inhabit the world in another way, even if we still do not know how to do it.
Nas últimas décadas, as catástrofes e complexidades da história assoman no teatro de Rafael Spregelburd não só em suas tematizações, mas também em explorações intermediárias, seriadas e de longa duração que procuram mobilizar, ao nosso entender, um pensamento e uma prática sobre o lugar da imaginação artística (e política) hoje. Opera, igualmente, com a reciclagem de múltiplos materiais e uma revisão crítica sobre aficção, a realidade e o tempo que o conectam com uma maneira de entender a história em tanto transtornada (“preposterous history”, em Bal). O presente trabalho busca analisar seu projeto mais recente, O fim da Europa, escrito entre 2012 e 2017, sob a seguinte premissa: um teatro em tempos de crise, calamidades e finais procura desmontar os relatos do fim fazendo ver que esse ponto que marca a eclosão não é tanto um fechamento, mas uma possibilidade de entender e habitar o mundo de outra forma, ainda quando não saibamos como fazê-lo.
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