Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Et in Arcadia ego: Elegias da pátria e da infância na poesia de Alberto de Lacerda e Rui Knopfli

    1. [1] Universidade de Aveiro

      Universidade de Aveiro

      Vera Cruz, Portugal

  • Localización: Itinerarios: revista de estudios lingüisticos, literarios, históricos y antropológicos, ISSN 1507-7241, Nº. 34, 2021, págs. 159-178
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Et in Arcadia ego: Homeland and Childhood Elegies in the Poetry of Alberto de Lacerda and Rui Knopfli
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Shaped by shared biographical circumstances and thematic affinities, the poetic works of Rui Knopfli (1932-1997) and Alberto de Lacerda (1928-2007) also explore a common elegiac ethos which is often combined with the nostalgic evocation of the places of memory. The elegiac genre is correlated to the key theme of exile, which in the case of both poets often adopts distinctive geographical, political, temporal and ontological overtones, and is further associated with a nostalgic evocation of the childhood they both spent in Mozambique. Whereas, in Knopfli, the elegy addresses the lacerating experience of an expatriate poet, excluded from a defunct empire and engaged in a postcolonial labour of loss, in Lacerda the libertarian exhilaration felt in the foreign adoptive homeland which sets him free from dictatorship is nonetheless clouded by the innate loneliness of a subject who is most of all exiled from himself. Rather than the conventional meditatio mortis that echoes in classical elegy, both Knopfli and Lacerda’s poetry, therefore, reverberate a dramatic awareness of the instability affecting all arcadias warning us that, sooner or later, they are doomed to disappear.

    • português

      Conformadas por circunstâncias biográficas e eixos temáticos comuns, as poéticas de Rui Knopfli (1932-1997) e Alberto de Lacerda (1928-2007) exploram um mesmo ethos elegíaco, compaginando-o com a tópica evocação nostálgica dos lugares da memória. Tanto no caso do autor de Elegias de Londres, como no de O Monhé das Cobras, o género da elegia surge coligado com o tema seminal do exílio, que em ambos surge declinado nas suas múltiplas modulações geográficas, políticas, temporais e ontológicas, com particular incidência nas saudades da infância moçambicana comum aos dois poetas. Se, no caso de Knopfli, a elegia tematiza a dilacerante experiência de expatriado de um império extinto, num verdadeiro trabalho de luto pós-colonial, em Lacerda a exaltação libertária vivida numa pátria adotiva, livre da sombra da ditadura, não deixa, contudo, de ser manchada pela solidão congénita de quem se sabe exilado de si próprio. Mais do que a convencional meditatio mortis que ecoa na elegia clássica, na poesia de Knopfli e Lacerda reverbera-se, assim, a consciência de que qualquer arcádia é precária e que, mais cedo ou mais tarde, nela se insinuará o seu fim.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno