O artigo situa o fenómeno do tráfico de seres humanos no contexto da violência contra as mulheres no nosso mundo globalizado. Procura dar sentido a este fenómeno criminal para o que retoma a análise de Celia Amorós sobre os homicídios de mulheres em Ciudad Juárez interpretando o tráfico como um fenómeno libertino-mafioso. Partindo desta premissa, analisam-se os argumentos que, separando o tráfico da prostituição, são a favor da legalização desta última, considerando-a como uma atividade escolhida livremente. Neste artigo defende-se uma posição contrária, considerando-se a prostituição como uma violação aos direitos fundamentais das mulheres.
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