Paola Stefanía Quintero Cardona, Claudia Lorena Gómez Sepúlveda, Mónica Johanna Giedelmann Reyes
Los cementerios son escenarios propicios para la expresión del duelo ante la muerte de un ser querido. Estas expresiones tienen unas lógicas sociales particulares debido a la existencia del cuerpo inhumado en la tumba. Sin embargo, ¿cómo se transforma la relación del doliente cuando no existe cuerpo como consecuencia de una desaparición forzada? ¿Son diferentes las interacciones de los dolientes cuando existe un cuerpo identificado a cuando no? Con estas preguntas como guías de reflexión se presenta al Jardín Cementerio Universal de Medellín como un espacio que devela estrategias usadas para transitar el duelo complejo ante el fallecimiento de un ser querido. El objetivo de esta investigación es evidenciar las manifestaciones de duelo presentes en tumbas con cuerpos identificados y no-identificados. Para ello se realizó un ejercicio etnográfico que involucró un análisis cualitativo de la cultura material funeraria y observación no-participante. El estudio documenta la importancia de tener un espacio físico, la lápida, en dónde poder elaborar el proceso de duelo por pérdida de un ser querido. Se revela que dicho espacio es especialmente relevante en el caso de víctimas indirectas por hechos de desaparición forzada. Estas personas atraviesan por duelos complejos ante la carencia de una tumba donde alojar la corporalidad de sus seres amados. Finalmente, con este ejercicio se desea exaltar el rol de los cementerios como lugar de memoria y espacio pedagógico que permite expresar los procesos sociales que han vivenciado sus comunidades. En este caso, la necrópolis es un espacio que atestigua los hechos de violencia que ha sufrido Colombia.
Os cemitérios são cenários propícios para expressar o luto de um ente querido. Essas expressões apresentam lógicas sociais particulares devido à existência do corpo sepultado. Contudo, como a relação da pessoa que está de luto se transforma quando não existe corpo em consequência de um desaparecimento forçado? As interações das pessoas que estão passando pelo luto são diferentes quando existe um corpo identificado de quando não? A partir dessas perguntas como guias de reflexão, é apresentado o Jardín Cementerio Universal de Medellín como um espaço que revela estratégias usadas para transitar o luto complexo diante do falecimento de um ente querido. O objetivo desta pesquisa é evidenciar as manifestações de luto presentes em túmulos com corpos identificados e não identificados. Para isso, foi realizado um exercício etnográfico que envolveu uma análise qualitativa da cultura material funerária e observação não participante. Este estudo documenta a importância de ter um espaço físico, a lápide, onde se possa elaborar o processo de luto por um ente querido. É constatado que esse espaço é especialmente relevante no caso de vítimas indiretas por atos de desaparecimento forçado. Essas pessoas vivem lutos complexos ante a carência de um túmulo onde alojar a corporalidade de seus entes amados. Finalmente, com esse exercício, pretende-se ressaltar o papel dos cemitérios como lugar de memória e espaço pedagógico que permite expressar os processos sociais que suas comunidades vivenciam. Nesse caso, a necrópoles é um espaço que testemunha os atos de violência que a Colômbia vem sofrendo.
Cemeteries are propitious settings in which to mourn the death of a loved one. Such expressions of grief have particular social logics associated with there being a corpse buried in the grave. But how is the relationship of the mourner transformed when there is no body as a result of a forced disappearance? Do the mourners’ interactions differ when there is an identified body as opposed to when there is not? Guided by these questions, Jardín Cementerio Universal de Medellín is presented as a space that unveils strategies used to deal with the complexity of mourning a loved one’s death. The purpose of this research is to demonstrate the manifestations of mourning present in graves with identified and unidentified bodies. To this end, an ethnographic exercise was conducted involving a qualitative analysis of funerary material culture and non-participant observation. The study documents the importance of having a physical space, the gravestone, where one can grieve the loss of a loved one. It is revealed that this space is especially relevant in the case of the indirect victims of forced disappearance, who go through complex mourning processes in the absence of a grave to hold their loved one’s body. In this case, the burial ground is a space that bears witness to the acts of violence that Colombia has suffered.
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